sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

7% dos acidentes de trânsito acabam em mortes



Os levantamentos realizados pelo Instituto Avante Brasil nos últimos dados divulgados pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), datados de 2005, apontaram que 7% do total de acidentes e fatalidades que ocorrem no trânsito no país terminam em óbitos.

Mais chocante: desse montante, 71% são mortes que ocorrem no próprio local do acidente, o que evidencia como os primeiros socorros demoram a ocorrer ou não são tão bem instrumentalizados e eficazes como deveriam.

De acordo com os números do Datasus (Ministério da Saúde), só em 2010, o Brasil matou 42.884 pessoas no trânsito e totalizou 934.018 mortes desde 1980, ou seja, quase 1 milhão de mortos no trânsito! Nesses últimos 31 anos (1980/2010) o crescimento no número de mortes no trânsito no Brasil foi de 115%, enquanto a taxa de mortes a cada 100 mil habitantes aumentou 33%.


Se considerarmos apenas a última década (2001/2010), houve um crescimento de 40,3% nas mortes ocorridas no trânsito e um aumento de 26,6% na taxa de mortes por 100 mil habitantes. Isso porque, em 2001, o número de mortos no trânsito era de 30.524 pessoas e a taxa era de 17,1 mortes/100 mil habitantes. Em 2010, saltou para 66 mortes a cada 100 mil habitantes (Veja: Mortes no trânsito cresceram 40,3% em uma década).


Durante todos esses anos não foram criadas medidas inovadoras ou aprimoradas as já existentes a ponto de que esse crescimento fosse contido e tantas mortes evitadas. A política equivocada brasileira vem investindo apenas em novas leis, sanções penais e administrativas, muitas de cunho pecuniário, visando a usar a coerção (e não a conscientização) para evitar imprudências no trânsito.


Porém, o desenfreado crescimento no número de mortes tem demonstrado que apenas uma política nacional séria, que se utilize da prevenção, educação e conscientização dos condutores e pedestres, do aprimoramento da engenharia nas vias, da melhora na fiscalização pelas autoridades, de uma punição adequada, certa e direcionada e, ainda, de primeiros socorros imediatos, bem equipados e eficientes (a fórmula EEFPP) será capaz de conter toda essa mortandade viária.

DIÁRIO DA MANHÃ

(Luiz Flávio Gomes, jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil)
*Colaborou: Mariana Cury Bunduky – advogada, pós-graduanda em Direito Penal e Processual Penal e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Criada a bicicleta que filtra ar poluído






A invenção é de um designer chamado Matt Hope.

O cara desenvolveu a primeira bike capaz de despoluir o ar e garantir uma oxigenação limpa para o ciclista.

A bicicleta aproveita o movimento dos pedais e gera eletricidade suficiente para alimentar um gerador elétrico, responsável por sugar o ar poluído.

Depois, as partículas de sujeira passam por uma espécie de filtro.

E por fim, o ar sem impurezas é levado até o ciclista através de uma máscara.

A magrela ainda é um protótipo, mas o vídeo do designer pedalando por Pequim, uma das cidades mais poluídas do mundo, já é destaque no YouTube e começa a chamar a atenção de empresas que podem adotar esse sistema.