quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Patricia Veras,que foi Secretária de Mobilidade em São Bernardo, assumiu a SMT de Goiânia


A engenheira civil Patrícia Veras, que atuou como secretaria na área de mobilidade urbana em diversos importantes municípios e presidiu o Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito, assumiu na segunda-feira, 21 de janeiro de 2013, o cargo de superintendente de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) em Goiânia. Pedestres. Logo após a posse, ela concedeu entrevista ao jornal O Popular, assinalando que, entre outros aspectos, pretende enfatizar em sua gestão a segurança dos pedestres.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A concatenação de investimentos pelo governo federal marcou avanço no campo da mobilidade urbana em 2012

Houve o adiamento do anúncio dos resultados do processo de escolha de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) – Mobilidade Médias Cidades prometido para 14 de dezembro de 2012. Contudo, a consolidação da presença do governo federal na concatenação de investimentos em projetos de mobilidade urbana pode ser relacionada como um avanço para o setor no ano que passou. É preciso notar também que os governos paulista e fluminense têm garantido a continuidade de consideráveis investimentos em projetos de relacionados com a mobilidade urbana, sobretudo, voltados para as regiões metropolitanas.

Segundo a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (SeMob), do Ministério das Cidades, o PAC 2 – Médias Cidades abrangia originalmente 75 municípios elegíveis, tendo havido o cadastramento de 71 desses municípios , os quais totalizam 27 milhões de habitantes. Há 110 propostas cadastradas e 59% dos municípios que pleiteiam investimentos integram regiões metropolitanas ou aglomerados urbanos. Além disso, em 82% dos municípios cadastrados o sistema de transporte público utiliza bilhetagem eletrônica; em 5%, a bilhetagem eletrônica está em implantação, e em outros 3% há projetos visando à utilização dessa tecnologia de arrecadação e gestão.

Levantamento feito com base nas informações das cartas-consultas preenchidas pelos municípios proponentes do PAC 2 Mobilidade Médias Cidades revela o seguinte quadro de demanda por infraestruturas de mobilidade urbana: 2.118,68 km de calçadas ao longo dos corredores; 780,52 km de ciclovias ou ciclofaixas ao longo dos corredores; 6.828 pontos de parada (estações e abrigos); 250 terminais; 586,96 km de faixas exclusivas para ônibus; 576,78 km de faixas preferenciais/semi-exclusivas.

O PAC da Mobilidade Grandes Cidades tem como objetivo requalificar e implantar sistemas estruturantes de transporte público coletivo com ampliação de capacidade. Estão cadastrados projetos de 22 municípios divididos em três grupos. Um dos grupos compreende municípios sedes de Regiões Metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes e o Distrito Federal, abrangendo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, o Distrito Federal. O segundo grupo concerne a municípios entre 1 e 3 milhões de habitantes, reunindo Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Luiz. No terceiro grupo estão municípios com população entre 700 mil e 1 milhão de habitantes, englobando Maceió, Teresina, Natal, Campo Grande, João Pessoa, Nova Iguaçu, São Bernardo do Campo. Há, ao todo, 43 propostas, com R$ 10,268 bilhões de recursos do Orçamento Geral da União (OGU); R$ 12,163 bilhões em financiamentos e mais R$ 10,305 bilhões em contrapartidas dos governos estaduais e municipais, totalizando R$ 32,736 bilhões de investimentos.

A SeMob também tem divulgado um quadro de investimentos em projetos para implantação de 930 km de corredores de ônibus em grandes centros urbanos, com investimentos da ordem de R$ 15,1 bilhões. Em relação à Copa do Mundo de 2014, estão previstos financiamentos que totalizam R$ 4,2 bilhões, com contrapartida dos Estados e Municípios que elevam o investimento a R$ 5,8 bilhões, significando a implantação de 330 km de corredores. Por sua vez, o PAC Mobilidade Grandes Cidades garante para corredores de ônibus recursos de R$ 3 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU), aos quais se somam R$ 4,5 bilhões de financiamento e R$ 1,8 bilhão de contrapartida dos Estados e Municípios, chegando a R$ 9,3 bilhões de investimentos, com a implantação de 600 km de corredores.
Movimentando MDT