quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Em São Paulo, seminário sobre a Lei de Mobilidade Urbana teve auditório lotado e transmissão ao vivo pela Internet

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo abrigou no dia 29 de novembro de 2012 a edição regional Sudeste do Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, destinado a divulgar e debater a Lei de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12), conforme resolução aprovada em 2 de março de 2012 na 32ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades. Com aproximadamente 250 participantes, o auditório do Sindicato dos Engenheiros esteve lotado durante a maior parte do encontro, e houve transmissão ao vivo do encontro via Internet.
Em fim de novembro, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, foi desenvolvida a edição regional Sudeste do Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, destinado a divulgar e debater a Lei de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12), conforme resolução aprovada em 2 de março de 2012 na 32ª Reunião do Conselho Nacional das Cidades. Com aproximadamente 250 participantes, o auditório do Sindicato dos Engenheiros esteve lotado durante a maior parte do encontro, e houve transmissão ao vivo do encontro via Internet.

Aprovada pelo Congresso no final de 2011, a Lei nº 12.587/12 foi sancionada com vetos pela presidente da República, Dilma Rousseff em 3 de janeiro de 2012 e entrou em vigor 100 dias depois.  São 28 artigos – um dos quais vetado integralmente – organizados em sete capítulos. O primeiro capítulo se refere às disposições gerais da lei, os outros focalizam as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo, os direitos dos usuários, as atribuições dos entes federados quanto ao transporte público – União, Estados e Municípios, as diretrizes para o planejamento e gestão dos sistemas de mobilidade urbana, os instrumentos de apoio à mobilidade urbana e as disposições finais. 

Dois painéis.

O seminário na capital paulista teve dois painéis. Inicialmente, o engenheiro e advogado João Alencar Oliveira Jr., representando a Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, fez uma exposição de apresentação da lei, sublinhando aspectos que revelam o espírito da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em seguida, no mesmo painel, houve comentários do promotor José Carlos de Freitas, representante do Ministério Público do Estado de São Paulo; de Renato Boareto , do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e de Marcos Bicalho dos Santos (NTU).

O segundo painel trouxe apresentações regionais sobre mobilidade urbana. Participaram Renato Viegas, presidente da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), que focalizou o tema da Macrometrópole Paulista. A subsecretária de Mobilidade Urbana do Estado do Espírito Santo, Luciene Becacici Esteves Viana, que apresentou as propostas consignadas no Programa de Mobilidade Metropolitana da Grande Vitória. Marcelo Cintra do Amaral, da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte, falou sobre o Plano de Mobilidade Urbana da capital mineira. José Carlos Leitão fez uma apresentação a respeito dos investimentos do Governo do Estado do Rio de Janeiro em projetos voltados para a mobilidade urbana, tendo em vista os grandes eventos programados para a cidade até 2016. Houve comentários de Ricardo Corrêa, representante da Rede Nossa São Paulo e do Fórum Suprapartidário por São Paulo Saudável e Sustentável

Capacitação de gestores.

Representando o secretário nacional de Transporte de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos, Ricardo Caiado de Alvarenga assinalou na sessão de abertura do seminário em São Paulo que a Secretaria deve ampliar a divulgação da lei. “Temos mantido entendimentos com a Caixa para que em 2013 possamos elaborar um plano de capacitação de gestores municipais para elaboração dos planos de mobilidade que têm que acontecer até 2015”.

A mesa de abertura reuniu ainda Murilo Campos de Melo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo e presidente da Federação Nacional dos Engenheiros e da CNTU; Nazareno Affonso, coordenador nacional do MDT; Marcos Bicalho dos Santos, diretor da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e membro do Secretariado do MDT; Ailton Brasiliense Pires, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP); Rogerio Crantzchaninov, presidente do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito. Maria Cristina Chiquetti Carnier, gerente de Desenvolvimento Urbano e Rural de São Paulo, Caixa Econômica Federal.

A moderação do primeiro painel do encontro coube a Laerte Conceição Mathias, vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros e membro do Secretariado do MDT; atuou com relator Gley Rosa, do Sindicato dos Engenheiros e do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável. O segundo painel foi conduzido pelo presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), José Geraldo Baião, que também integra do Secretariado do MDT. Atuou como relator Manuel Xavier Lemos Filho.

Realização e apoio.

O encontro da Região Sudeste teve como realizadores o Ministério das Cidades, por meio da  Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana; o Conselho Nacional das Cidades, com o seu Comitê Técnico Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana; a Federação Nacional dos Engenheiro, Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo; Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil;Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes/Central Única dos Trabalhadores (CNTT/CUT); Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam/Famemg); Federação das Associações de Moradores do Estado de Minas Gerais; Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Caixa Econômica Federal.

Apoiaram o encontro o Poder público, entidades da sociedade civil e as seguintes organizações:  Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, Rede Nossa São Paulo, Movimento Defenda São Paulo, Conselho Estadual das Cidades de Minas Gerais, Fórum Nacional da Reforma Urbana e Ministério Público.

Boletim Informativo Movimentando - MDT

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vai Viajar de carro?

Um pouco de planejamento pode diminuir o risco de acidentes. Além dos tradicionais itens mecânicos que devem ser checados no carro, como nível do óleo, calibragem de pneus, funcionamento dos faróis, entre outros, o motorista deve de se preparar psicologicamente para a jornada, sabendo que poderá enfrentar congestionamento e mesmo condições adversas do tempo, típicas do verão, como temporais.
“É importante procurar se concentrar nas atitudes e planejar a rota. Não é recomendado sair para uma balada e beber antes de viajar [além de ser ilegal]. O uso de medicamentos também pode prejudicar a atenção do motorista”, explica André Horta, analista de segurança viária do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi).

ANTES DE PEGAR ESTRADA

- Cuidados mecânicos

O ideal, antes de uma viagem, é levar o carro ao mecânico, assim o especialista poderá verificar todos os itens imprescindíveis para o correto funcionamento do carro.
Níveis de óleo do motor e fluídos de freio, além de calibragem dos pneus e seu estado de conservação são pontos importantes para checar e evitar um acidente.
O sistema elétrico também deve ser verificado, pois as luzes de posição (faróis, lanternas, setas e piscas) são indispensáveis. “É recomendada uma inspeção visual prévia e, caso note alguma anomalia, levar a um mecânico especializado”, explica Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana). “Porém, se o veículo já não é novo ou seminovo, o ideal é levar diretamente ao especialista, para que faça uma verificação mais profunda”, acrescenta.
revisão do carro (Foto: Arquivo/TV Globo) 
Cuidados preventivos mecânicos são  necessários 
 
Vale também checar o limpador de para-brisa, que, em caso de chuva, precisa estar funcionando corretamente para não prejudicar a visão. No caso do reservatório deste item, deve-se adicionar detergente para que limpe melhor o vidro. "Sempre uma colher de detergente para cada litro de água", explica Esteves.
Já o ar-condicionado também merece um tratamento especial. "É sempre bom verificar o estado do filtro do ar. Caso esteja muito sujo, pode prejudicar a saúde dos ocupantes do veículo", acrescenta o engenheiro.

- Pneus calibrados, e não 'carecas'

Calibrar corretamente o pneu influi diretamente na estabilidade do carro, informa Horta. “Com muita pressão, o pneu pode ficar muito duro e até perder a aderência necessária com o solo. Já com a pressão muito baixa, é possível até que o pneu escape da roda em uma curva”, enfatiza Horta. Assim, o ideal é verificar a calibragem indicada no manual do condutor. Lembre-se de que, se o carro estiver mais pesado, o valor pode mudar.
Pneus (Foto: Reprodução/Paraná TV) 
Fique atento ao desgate dos pneus

Vale lembrar que a calibragem do carro deve ser feita com os pneus frios, com poucos quilômetros rodados; não adianta deixar para fazer isso no meio da estrada.
Pneus em mau estado prejudicam a estabilidade e a frenagem. “Caso tenha um par de pneus mais gasto, o ideal é deixá-los na frente, e não na traseira, como a maioria das pessoas acredita”, explica Horta. Segundo o especialista, os pneus mais gastos na traseira sujeitam mais o motorista a um acidente, pois fica mais fácil que o carro derrape. “Se você possui um pneu em pior estado na traseira, fica mais difícil de sentir que algo está indo errado”, acrescenta o especialista em segurança veicular.
Fique atento também ao estepe: ele deve estar em boas condições e calibrado também.

- Estudar o destino e condições de tempo

É aconselhável fazer um roteiro exato para o destino, além de checar as condições de tempo. “Pista molhada e estradas de terra podem ser um problema para o motorista. Se for pegar um trecho de terra, com o carro muito cheio, é possível que não consiga chegar a seu destino”, enfatiza Horta. Procure se informar sobre os melhores horários para viajar, que costumam ser informados pela polícia rodoviária e os órgãos de trânsito das cidades.

- Ajeitando a bagagem

Sempre é necessário checar o manual do usuário para saber o peso máximo de carga que o carro comporta. Além disso, o material mais pesado deve ficar por baixo dos mais leves; e mais próximos do eixo traseiro do carro. “Não se pode levar objetos soltos nos assentos de passageiros e motoristas. Além de possivelmente distraírem o condutor, em caso de acidente, é possível se transformarem em armadilhas aos ocupantes”, diz Horta.

Criança em cadeirinha (Foto: TV Globo/Reprodução) 
Cadeirinha é obrigatória para crianças de até
7 anos e meio 
 
- Bebê a bordo

Desde setembro de 2010, é obrigatório transportar crianças até 7 anos e meio em cadeirinha ou dispositivo equivalente à idade/altura (bebê-conforto, assento de elevação) em veículos de passeio. O dispositivo aumenta a segurança para esses ocupante e também para as demais pessoas no carro.
Veículos que tenham somente cinto de segurança abdominal (de dois pontos) no banco de trás poderão transportar crianças de até 10 anos na frente, com a cadeirinha ou equipamento mais adequado à idade/altura, ou no banco de trás, sem assento de elevação, no caso das que tenham a partir de 4 anos. Veja mais dicas sobre o dispositivo ideal
A lei ainda não se aplica para transporte coletivo e táxis.
Ao viajar com crianças, programe paradas e procure levar objetos que distraiam durante longos percursos, como brinquedos, livros, itens que não requeiram muito espaço e que a criança consiga utilizar sozinha. Procure ter água e alimentos leves a bordo. Em caso de viajar com crianças pequenas, procure fazê-lo sempre na companhia de outro adulto, para que possa dar atenção a ela e o motorista fique livre para continuar atento ao tráfego.

O cão deve sempre viajar na caixa de transporte, que deve estar forrada (Foto: Pedro Carlos Leite / G1 Itapetininga) 
Animais devem viajar dentro de compartimentos
especiais
 
- Animais de estimação

Levar animais, como cachorros e gatos, no colo durante uma viagem não é apropriado. Além de um animal distrair e até mesmo atrapalhar o motorista, em caso de acidente ele pode tornar o impacto mais nocivo aos ocupantes.
O correto é levá-los dentro de compartimentos, aquelas casinhas de transporte, e acomodá-los no banco traseiro – com a ajuda do cinto de segurança, ou no assoalho entre os bancos dianteiros e traseiros.

- Kit de 'sobrevivência'

Como sempre é possível ocorrer algum problema durante a viagem, é importante ver se o macaco está em dia e levar um kit com ferramentas. "Uma lanterna é sempre importante quando é necessário trocar pneu ou fazer outro reparo", explica Esteves.
Outra dica é estudar o manual do carro para ficar ciente sobre o funcionamento dos fusíveis. "Às vezes ocorre uma pane no veículo e foi apenas um fusível que queimou. É sempre bom ter fusíveis reservas nos carros", explica.

Pesquisa revela que apenas 2% dos passageiros utilizam o cinto de segurança (Foto: Adriano Ferreira/EPTV) 
Cinto de segurança
 
NA ESTRADA
- Cinto de segurança

Nunca é demais lembrar que, além de seu uso ser obrigatório, os cintos de segurança são indispensáveis para diminuir os efeitos nocivos em caso de acidente. O uso do cinto também é determinante para o airbag cumprir sua função. Assim, só dê partida na carro quando todos ocupantes estiverem com ele afivelado.

- Ultrapassagens

É comum nas estradas de mão dupla o motorista ficar muito próximo de um caminhão que está na sua frente e jogar o carro para a outra pista na tentativa de fazer uma ultrapassagem. “Isso está totalmente errado e prova que as pessoas não sabem como fazer uma ultrapassagem desse tipo”, afirma César Urnhani, instrutor de pilotagem. Segundo o piloto, o ideal é se distanciar do veículo que está à frente.
Desta forma, o motorista amplia seu campo de visão, principalmente da pista contrária. “Ele também poderá acelerar na sua faixa por mais tempo, para ficar o mínimo possível na contramão e conseguir fazer a ultrapassagem”, explica.
Urnhani lembra ainda que “não precisa acelerar com tudo e dar farol alto quando alguém estiver na sua frente na faixa da esquerda”. Quando o motorista for utilizar essa faixa para fazer uma ultrapassagem, basta estar com o farol baixo ligado e fazer leves movimentos com o carro. De acordo com o piloto, o motorista que está à frente vai perceber os sinais pelo retrovisor.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é infração impossibilitar a ultrapassagem de alguém. “Às vezes o motorista faz isso achando que está certo porque não está acima da velocidade permitida de uma estrada”, lembra Urnhani.
Dar seta para a direita o quanto antes é uma maneira de “acalmar” o motorista que vem atrás, ensina. “Isso já vai deixá-lo ciente de que vai ter sua passagem liberada”.

Operação comboio (Foto: Divulgação/Ecovias) 
Sob neblina, utilize farol baixo, e não o pisca-alerta

- Chuva e neblina
Em condições de chuva ou neblina, o motorista deve diminuir a velocidade e manter o farol baixo ligado, informa o policiamento rodoviário da Polícia Militar de São Paulo. Não acione o pisca-alerta -isso só deve ser feito em caso de acidente á frente.
Com chuva, a água na pista pode gerar a aquaplanagem, que é quando o carro perde o contato com o solo. Nesse tipo de situação, o motorista precisa ficar atento ao carro da frente e verificar o rastro que o pneu deixa na água. “Caso essa marca feche muito rápido, é sinal de que a poça é profunda e ajuda o motorista a se preparar a avaliar se ele consegue ou não passar por ali”, explica Urnhani.
Em caso de neblina, a dica é procurar se guiar pelas faixas da estrada. “Se a neblina estiver muito forte, pare o veículo de preferência em um posto ou base rodoviária”, acrescenta Horta, do Cesvi. Não pare no acostamento.

- Acostamento

Segundo a Polícia Militar, “o uso do acostamento é exclusivo para emergências, que podem ser do carro, do motorista ou de algum ocupante”. Também é permitido parar no acostamento para ajudar alguém. Mas parar nessa faixa sem necessidade, além de gerar multa, pode resultar em acidente. Também é ilegal andar com o carro pelo acostamento.
Se houver motivo para usar aquele espaço, a polícia aconselha o motorista a colocar o triângulo de sinalização a 20 metros do carro, no mínimo. “Caso o acostamento seja a única solução, o ideal e parar e sair do veículo, indo para fora da estrada”, completa Horta.

- Atenção com os outros veículos

Além de tomar as precauções necessárias com seu veículo e o modo como dirige, é preciso lembrar que a estrada é dividida entre diversos tipos de veículos e todos devem ter seu espaço. “Muitas vezes, uma motocicleta pode estar no ponto cego do veículo. Assim, o ideal é realizar trocas de faixa com maior cuidado, sem movimentos bruscos”, finaliza Horta.

AutoEsporte

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Google também é adepto da bicicleta


A essa altura da vida, você já deve saber que o Google está fotografando grande parte das cidades do mundo para compor o fantástico Google Street View.
Normalmente esse mapeamento é feito com um carro adaptado com uma série de câmeras presas ao topo do veículo. Mas você sabia que ele usa uma bicicleta (tecnicamente um triciclo) adaptado para circular pelas ruas mais estreitas da Europa e locais de difícil acesso?
A bicicleta já tem três anos de uso, e vários modelos do veículo já percorreram o mundo fotografando os locais mais inóspitos do planeta.
Além de percorrer os locais com ruas estreitas, as bicicletas do Google também registram o panorama de áreas sem ruas propriamente ditas, como o parque temático Legoland.
Site Eu vou de bike