quarta-feira, 7 de novembro de 2012

53ª Reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito,



Reeleita prefeita do Guarujá no segundo turno, Maria Antonieta de Brito, participará em seu município da sessão de abertura da 53ª Reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito, que ocorrerá amanhã e depois.

O encontro será no Hotel Delphin, situado na Avenida Miguel Stefano, 1295, Praia da Enseada, Guarujá-SP.

INSTALAÇÃO DOS TRABALHOS

Além da prefeita Maria Antonieta de Brito, o presidente do Fórum Paulista e presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET/Santos), Rogério Crantschaninov, convidou para a cerimônia de instalação dos trabalhos Mauro Orlandini, prefeito reeleito de Bertioga; João Paulo Tavares Papa, prefeito de Santos; Júlio Eduardo dos Santos, secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana (SeMob), do Ministério das Cidades; José Carlos Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Guarujá; Joaquim Lopes da Silva Jr. presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU-SP); Quétlin Scalioni Fonseca Soares, diretora de Transporte e Trânsito de Guarujá. A ANTP estará representada por seu presidente, Ailton Brasiliense Pires.

TEMAS

A sessão reservada aos secretários e dirigentes tem em sua pauta os seguintes temas: Observatório de Segurança Viária, Década de Segurança Viária, Pátio de Recolhimento de Veículos, entre outros assuntos. Daniel Annenberg, coordenador do Detran-SP, fará uma exposição sobre o Sistema de Identificação Automática de Veículos (SINIAV).

Furacão Sandy faz novaiorquinos optarem por bicicletas

A tempestade que atingiu Nova York na última semana complicou o trânsito da quarta maior cidade do mundo. A água inundou o metrô, alagou as ruas, danificou os semáforos, comprometeu o abastecimento dos postos de combustível, derrubou árvores em vias públicas e lotou os pontos de ônibus e taxis. Para conseguir se deslocar, muitos moradores optaram pelas bicicletas e impulsionaram as vendas nas lojas especializadas.

De acordo com a agência Reuters, a crise no trânsito enfureceu os nervos dos motoristas que aguardavam para abastecer seus carros, pegar um transporte público ou fugir dos longos engarrafamentos. A consequência imediata foi o aumento do número de ciclistas nas ruas, diz a agência de notícias.

Segundo o blogueiro e ambientalista Jim Motavalli, o aumento nas vendas de bicicletas foi sentido em toda a cidade, especialmente em locais como Brooklyn e Staten Island. A gerente de uma loja especializada, Emily Samstag, contou que “os clientes entravam dizendo ‘O metrô está debaixo d’água, então eu preciso comprar uma bicicleta’. Foi assim o dia todo”, afirmou.

A loja de Emily, que costuma vender em média uma ou duas bikes por dia durante essa época do ano, vendeu 15 unidades somente na quarta-feira, 31 de outubro. Além da venda de bicicletas, ela conta que também registrou um aumento nos serviços de manutenção e venda de acessórios de segurança.

“Normalmente, as vendas teriam sido 80% menores do que ontem”, disse à Reuters Peter Kocher, um dos donos da loja. Seus funcionários tiveram que dar conta de até três clientes ao mesmo tempo. “Nós tivemos que chamar um monte de gente para ajudar. Foi insano”, disse. Segundo Motavalli, outras lojas chegaram a registrar um aumento de 500% nas vendas.

Incentivo

Agora que o trânsito começa a se normalizar, os vendedores de bicicleta torcem para que a demanda causada pela tempestade faça com que os novos ciclistas tomem gosto e continuem pedalando. “Talvez isso possa ser uma janela para a vida de um ciclista”, disse também à Reuters Jake Fleischmann, um vendedor de bikes do Brooklyn.

“Talvez todas essas pessoas percebam que andar de bicicleta pode ser um meio de transporte, especialmente numa cidade como Nova York. Estamos em um terreno muito plano e você pode chegar a qualquer lugar dentro

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Consórcio identifica 211 demandas de obras viárias no ABC

Levantamento realizado pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC em conjunto com a Oficina Consultores Associados identificou 211 demandas de obras envolvendo o sistema viário do ABC, que deverão passar por análise de prioridades pelos municípios. O dado foi apresentado nesta segunda-feira (05/10) em assembleia de prefeitos realizada no consórcio.

O Plano de Mobilidade Regional nesta fase visa formular uma pauta de prioridades de obras. “Algumas obras são de caráter local e outras são muito grandes e regionais. "Estamos identificando as obras e cruzando com uma hierarquia do sistema viário para organizar a região como um todo”, explica Marcos Bicalho arquiteto da Oficina Consultores Associados, empresa contratada pelo consórcio.

O arquiteto afirma que outro levantamento importante é relativo ao transporte coletivo na região. "Estamos estudando como as redes municipais se organizam com as metropolitanas e identificando os serviços de alta capacidade previstos para a região, como monotrilho, metros e trens”, afirma Bicalho ao garantir que o esquema reorganizará o transporte coletivo na região.

Integração

Segundo o arquiteto, a integração tarifária é uma meta a ser perseguida para alcançar um transporte coletivo de qualidade. “A integração tem impactos econômicos e de organização que não são rápidos de serem colocados em prática, mas o plano está identificando as demandas”, garante Bicalho.

O especialista explica que a integração é complicada de ser colocada em prática porque provoca redução do dinheiro do caixa do sistema, afinal os passageiros pagam menos, o que deve ser compensado. “Em geral, ações de planejamento, que otimizam a rede e coordenam melhor os ônibus proporciona uma operação mais barata para compensar a perda de receita. O problema grande da integração é como você divide o recurso que sempre é escasso”, aponta.

O projeto está na fase de diagnostico, mas prevê a apresentação de soluções. O financiamento é de R$ 800 mil provenientes do Estado e R$ 200 mil do Consórcio para a realização do plano que deve durar mais dois ou três meses.

A primeira apresentação do Plano de Mobilidade Regional - Grande ABC aconteceu em junho, para diferentes setores da sociedade civil, empresários do setor produtivo e representantes dos trabalhadores, durante reunião do Conselho Consultivo do Consórcio. Os dados serão detalhados na próxima segunda-feira, dia 12, a partir das 18h, no auditório do Consórcio, que fica na avenida Ramiro Colleoni, 5, Centro de Santo André, durante Audiência Pública da primeira fase do Plano, a Etapa Diagnóstico.


(Colaborou Nathália Blanco) 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O desafio da mobilidade sustentável: pedágio urbano

Na cidade de São Paulo, 34% da população andam a pé em distâncias que superam 15 minutos de caminhada. A maioria por não ter dinheiro para o transporte público. Outros 30% usam ônibus, e apenas uma minoria (28%) o carro.

A classe média é contra o pedágio urbano por não se sentir responsável pelos congestionamentos. Por que os ônibus são demorados, lotados e ineficientes? Porque ficam muito tempo parados nos congestionamentos.

Então, quem quiser ficar no congestionamento, piorando a vida na cidade, deve financiar o transporte não motorizado. Congestionamento precisa ser caracterizado como infração. Londres e Singapura adotaram a taxa de congestionamento, controversa no início. Mas, à medida que uma estrutura de transporte não motorizado foi sendo implantada na cidade, muitos migraram para meios alternativos de locomoção.