sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vem aí o Opel que tem porta-bicicleta incluído


O novo ADAM vem já com porta-bicicleta incluído. O modelo tem estreia marcada para o Salão de Paris, que decorre de 29 de setembro a 14 de outubro.

«Liberdade urbana sobre várias rodas»: é assim que a Opel classifica este novo carro, uma vez que pretende «oferecer uma nova perspetiva sobre a mobilidade nas cidades».

O sistema de transporte de bicicletas é designado por FlexFix, «uma solução que dá aos utilizadores a possibilidade de articularem a sua mobilidade de forma versátil, entre as quatro rodas do automóvel e as duas de uma bicicleta».

Esse sistema está integrado no para-choques traseiro e «está permanentemente disponível». O dispositivo é apenas ajustado à mão, sem recurso a ferramentas. «Quando não é utilizado, basta empurrar o suporte para dentro do para-choques, tal como uma gaveta».

Mais: «Com mecanismo de bloqueamento, de forma a evitar roubos, o sistema consegue transportar uma bicicleta com peso até 30 kg, o que engloba também velocípedes elétricos.

Para o transporte de uma bicicleta adicional, a Opel disponibiliza um adaptador com capacidade até 20 kg. O FlexFix torna-se, assim, numa solução versátil de mobilidade que pode ser partilhada por duas pessoas».

Mesmo com as bicicletas montadas, o acesso à bagageira é simples, porque o FlexFix possui um mecanismo de inclinação.

Este carro pode ser personalizado com diferentes cores, quer para o exterior, quer para o interior, e vai aterrar no mercado português no início de 2013.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Monotrilho vai trombar com linhas de alta-tensão em São Paulo


O monotrilho da linha 18-bronze do Metrô, que vai ligar a zona leste da capital ao ABC, tem pela frente no seu traçado, entre outros obstáculos, linhas elétricas de alta tensão em seis lugares.

O trem ainda irá cortar bairros residenciais e desapropriar dois campos de clubes de futebol tradicionais, um deles reformado recentemente por R$ 2 milhões.

As informações estão no EIA-Rima (estudo de impacto ambiental) apresentado pelo Metrô para obter o licenciamento ambiental prévio da obra -ele cita o caso das torres de energia como importante interferência na infraestrutura urbana no ABC.

Como o trem vai circular a uma altura média de 20 metros em todo o trajeto, é impossível que a nova construção e as torres de alta tensão dividam o mesmo espaço.

Os impactos da obra, que deverá ficar pronta, na primeira fase, em 2015, preocupam moradores de São Bernardo do Campo há um ano.

A estação Baeta Neves, por exemplo, está projetada sobre a torre de um condomínio de alto padrão, recém-entregue aos compradores. O estudo inicial errou ao apresentar a área como desocupada.

Os moradores da região que temem pelo barulho do futuro trem também não estão totalmente errados, indica o estudo. O texto cita a necessidade de que sejam feitos, pelo governo, constantes programas de monitoramento do barulho do monotrilho.

Outros dois problemas são as possíveis desapropriações do Lavínia Esporte Clube e do Triângulo Esporte Clube.

A sede do Lavínia acaba de ser reformada. No ano passado, o próprio prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), inaugurou o centro esportivo. A prefeitura investiu mais de R$ 2 milhões na reforma.

No total, estima o estudo de impacto ambiental, vão ser desapropriados 203 mil m². Quase 40% da área é classificada como residencial.

OUTRO LADO

Por meio de nota, o Metrô informa que "as informações preliminares não podem ser tomadas como definitivas" e que apenas no projeto executivo é que as desapropriações e a solução para as linhas de transmissão de energia serão totalmente definidas.

Mudanças radicais no EIA-Rima, no entanto, podem exigir um novo processo de licenciamento ambiental.

Toda a linha será construída por meio de uma parceria público-privada. As propostas dos consórcios interessados na obra é que terão peso decisivo no trajeto, desapropriações e locais de estações.
Diário do Grande ABC

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Atropelamentos têm queda de 25,4%

O primeiro semestre deste ano teve 25,4% menos atropelamentos na comparação com o mesmo período de 2011. Nos seis primeiros meses, foram 488 vítimas em Santo André, São Bernardo e São Caetano, contra 654 de janeiro a junho de 2011. As demais prefeituras da região não informaram os números. Ações de conscientização são apontadas como a principal causa da diminuição.
A cidade que obteve o resultado mais satisfatório foi São Caetano, que conseguiu reduzir o número de casos em 81,7%, passando de 93 para 17 ocorrências no semestre. O município foi o primeiro da região a criar campanha de proteção ao pedestre. O projeto, batizado de Faixa Segura, foi lançado em maio do ano passado. As vias onde há maior risco de atropelamento são as avenidas dos Estados, Guido Aliberti e Presidente Kennedy.
Em São Bernardo, a queda foi um pouco menor que a média regional. Foram registrados no município 23,6% menos acidentes com pedestres, passando de 279 para 213 episódios nos seis primeiros meses de 2012, ante o mesmo período do ano anterior. Segundo a Prefeitura, a maioria dos atropelamentos ocorreu na Estrada dos Alvarenga, nas avenidas Brigadeiro Faria Lima, Lucas Nogueira Garcez e Capitão Casa, além da Rua Marechal Deodoro, no Centro.
A redução foi tímida em Santo André, com 8,5%. A cidade registrou 258 casos no primeiro semestre deste ano, contra 282 no período anterior. A administração lista a Rua do Oratório e as avenidas Dom Pedro II e Pereira Barreto como pontos de maior incidência.
MORTES
Em São Bernardo e Santo André, o número de mortes por atropelamento no local do acidente teve queda de 42,8%, passando de 14 para oito casos somados. São Bernardo teve queda de sete para uma morte, enquanto em Santo André foram registradas neste ano as mesmas sete vítimas fatais do primeiro semestre de 2011.
São Caetano diz não ter a quantidade de vítimas fatais, pois o levantamento é feito pelo IML (Instituto Médico-Legal). A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram procurados pelo Diário desde o início do mês, mas não divulgaram os dados.
Apesar da desorganização do poder público na contabilização dos casos, a redução de mortes é vista de forma positiva pelo urbanista Nazareno Affonso, que, em 1997, criou em Brasília a campanha pioneira de respeito ao pedestre. "A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu em 50% a meta de redução na década. Com esse número, estamos quase chegando lá." Affonso foi secretário de Transportes em Santo André entre 1989 e 1992, na gestão do prefeito Celso Daniel (PT), morto em 2002.
Especialista atribui redução à influência da Capital
O urbanista Nazareno Affonso, criador da primeira campanha de proteção ao pedestre no País, acredita que a diminuição nos atropelamentos na região possa ter ligação com a campanha da prefeitura de São Paulo.
No centro expandido da Capital, foi registrada redução de 43,6% no número de mortes, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A queda compreende o intervalo entre maio de 2011 a março de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em toda a cidade, a queda foi de 10,3%.
"Por ser região metropolitana, as ações de uma cidade influenciam nas demais", avalia Affonso. Ele acrescenta que, em 1997, quando a campanha pioneira foi criada em Brasília, também foi observado fenômeno semelhante nas outras cidades do Distrito Federal.
Para Consórcio, números são reflexo do Travessia Segura
Apesar de a campanha Travessia Segura ter pouca força na região, o projeto é visto pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC como responsável pela redução no número de atropelamentos. A iniciativa foi criada pela entidade em dezembro do ano passado e, até agora, poucas ações foram vistas nas ruas.
A subcoordenadora do Grupo de Trabalho do Consórcio, Cristina Baddini, avalia que a campanha fez aumentar nos motoristas a conscientização pelo respeito ao pedestre. "Entendo que essa redução é resultado claro das ações do Travessia Segura." Para diminuir ainda mais o número de atropelamentos, Baddini reivindica que a Polícia Militar intensifique as blitze da Lei Seca.
Outra sugestão é para que o policiamento reforce a fiscalização contra veículos que possuam nos vidros películas escuras que impossibilitem a visão interna. "Geralmente, ao atravessar, há uma espécie de negociação visual entre o motorista e o pedestre. Então, se a pessoa não vê o condutor, podem aumentar os riscos, pois o motorista pode estar olhando para outro lado."
Em outubro, o presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), havia dito que a entidade tiraria a campanha das ruas até o fim do período eleitoral. O argumento era que os materiais de publicidade dos candidatos iriam provocar saturação. No entanto, Baddini, que é diretora de Transportes em São Caetano, afirma que o projeto não foi paralisado no município.

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Projeto da Flying Bike prevê uma bicicleta que, além do básico, alça pequenos voos com o objetivo de fugir dos congestionamentos


Fim do dia nas vias das grandes cidades é quase sinônimo de congestionamento. Em São Paulo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) chega a constatar mais de 130 km de carros parados. Mas, antes de ficar aborrecido com a lembrança dessa possibilidade, imagine que você possa fugir do trânsito com uma bicicleta voadora.
Cena de filme de ficção? Nem tanto. Designers tchecos criaram a Flying Bike, uma bicicleta que, além de ser usada de modo tradicional, pode alçar pequenos voos e com isso ajudar na ultrapassagem dos carros.
A ideia audaciosa dos criadores nasceu da vontade de transformar sonhos em realidade. O projeto, ainda conceitual, combina itens da imaginação infantil com acessórios inusitados, mas sem perder as características de uma bicicleta comum.
Além das duas rodas, o veículo tem quatro hélices -frontal, traseira e nas laterais-, que proporcionam voos de forma coordenada. Com bastante eficiência, a bike chega a ficar no ar de cinco a dez minutos.




Como nem tudo em fase de criação é perfeito, o incômodo fica por conta da largura do modelo, que é maior do que os modelos iniciais do projeto. Para que o ciclista volte de forma equilibrada ao chão, os designers instalaram duas forquilhas com amortecedores na parte dianteira e traseira. Mas ainda pesquisam como diminuir o peso da bicicleta enquanto estiver no ar.
Basta agora o projeto deixar de ser conceito e chegar às lojas para o uso da bicicleta se tornar ainda mais sustentável.
As informações são da Folha de S.Paulo