sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Toyota equipa carro elétrico com som


Um aparelho opcional está sendo oferecido pela Toyota aos clientes que possuem o carro híbrido da empresa. Trata-se do “Approaching Vehicle Audible System”, um sistema que emite um som dependendo da velocidade em que o carro se encontra para avisar pedestres e ciclistas.

Na maioria das vezes, o barulho dos carros é proporcionado pelo contato dos pneus com o asfalto, e não pelo motor. Mas, em uma velocidade muito baixa (abaixo de 25 km por hora), os pneus fazem muito menos barulho o que poderia ser um perigo para quem está passando. Esse barulho poderia avisar pedestres e ciclistas de que um automóvel se aproxima, por exemplo.

Talvez o que o mundo menos precisa é de um carro que faça tanto barulho, afinal, os moradores das grandes cidades sabem o quão irritante é estar parado em um engarrafamento com vários carros buzinando. No entanto, este pode ser um primeiro passo para tornar os carros elétricos mais seguros.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ônibus movido a hidrogênio

O Citaro, da Mercedes-Benz, já em testes na Europa

Veículos movidos por essa tecnologia são silenciosos e não emitem poluentes. Eles lançam no ambiente apenas vapor-d’água e trazem benefícios à saúde porque não contribuem para o surgimento de doenças respiratórias, além de umidificar o ar das grandes cidades.

Ao lado dos biocombustíveis e dos veículos elétricos, o hidrogênio é visto por especialistas como uma real alternativa para os derivados de petróleo que emitem poluentes e tendem a escassear no futuro, porque as reservas de óleo e gás natural são finitas, tanto pelo esgotamento de anos de exploração como pelo aumento do consumo mundial. Assim, a experiência brasileira se enquadra dentro de uma série de experimentos que são realizados pelo mundo com carros e ônibus a hidrogênio no lugar da gasolina e do diesel com o objetivo de diminuir os gases nocivos às pessoas e ao planeta.

O preço total do ônibus não é revelado pelas partes. Sabe-se apenas que é mais caro que seus primos a diesel. O que é divulgado é o investimento total do Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio, no valor de R$ 38,5 milhões.

Entre as empresas nacionais investidoras no projeto estão a Petrobras e a Eletropaulo. As duas estão envolvidas na unidade de produção do hidrogênio. Esse gás não existe de forma isolada na natureza, embora esteja presente na água, no etanol, no gás natural e na gasolina, podendo daí ser extraído por meio da quebra das moléculas dessas substâncias que assim o liberam. O abastecimento do ônibus será feito na garagem da EMTU em São Bernardo do Campo, onde ficam os ônibus que operam no corredor. Uma estação de produção vai ser construída na garagem e será operada pela BR distribuidora da Petrobras.

O sistema utilizado será a eletrólise da água, em que uma corrente elétrica separa as moléculas de hidrogênio e oxigênio. Essa unidade de produção e abastecimento é oriunda da empresa canadense Hydrogenics, especializada na produção de hidrogênio por eletrólise. A Eletropaulo vai construir uma rede especial para o funcionamento da estação de forma menos custosa possível, com o fornecimento preferencial de energia para fabricação de hidrogênio feito fora dos horários de pico. Como a estação está sendo construída, nos primeiros meses de testes do veículo o hidrogênio virá por caminhão de uma refinaria da Petrobras no município de Cubatão.

O custo do hidrogênio por quilo (kg) seria de US$ 2,86 e a média de consumo, de 0,205 kg por quilômetro rodado. Em termos financeiros, o diesel ainda ganha, mas o hidrogênio tem vantagens ambientais cada vez mais levadas em conta.

Um ônibus movido a hidrogênio deve rodar, numa linha convencional urbana entre os bairros do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, e São Mateus, na zona Leste, passando pelos municípios de São Bernardo do Campo, Diadema, Santo André e Mauá, dentro da Região Metropolitana de São Paulo. O feito é inédito no Brasil e traz muitas novidades.

Fontes: Fapesp e Daimler (Mercedes-Benz)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tênis gera energia em caminhada



Pesquisador da Universidade Louisiana Tech, nos Estados Unidos, cria sapato que armazena a energia das caminhadas.
A tecnologia desenvolvida pelo Dr. Ville Kaajakari coleta energia com um gerador colocado dentro da sola de um calçado – no caso, um tênis.
O sistema é baseado e um novo circuito de regulação que converte carga piezoelétrica em voltagem adequada para carregamento de baterias ou para abastecer diretamente equipamentos – como celulares.
Ele usa um material barato, que é macio e resistente, e tem as mesmas propriedades dos amortecedores dos tênis. Assim, os usuários não notariam a diferença ao praticarem atividades físicas.
O objetivo final é utilizar o sistema para abastecer celulares, MP3 players e outros dispositivos. Isso, no entanto, deve demorar um pouco – uma vez que, como outros aparelhos similares, este ainda não gera quantidade de energia suficiente para tais gadgets.

Carros Conceito



Todos os dias somos bombardeados de novidades do mundo automobilístico. E quando se trata de conceitos sustentáveis os designers são ainda mais criativos e desenham carros futuristas que, para muitos, extrapolam os limites da realidade.


Helios Concept


Esse conceito foi desenvolvido pelo estudante de design Kim Gu-Han, na Universität Duisburg-Essen, na Alemanha, e foi o vencedor do prêmio Interior Motives Design Awards 2008 na categoria Melhor uso da Tecnologia.
Mas o que chama mesmo a atenção de quem olha esse modelo são as suas placas solares suspensas. Mais parecidas com asas jurássicas, são elas que garantem a carga elétrica necessária para mover o carro.
Inspirado em animais que esticam sua pele para absorver mais calor do sol, o designer projetou o carro para que quando estiver parado, ele possa “abrir” suas quatro placas fotovoltaicas e maximizar a captação solar.


Pólos geradores de congestionamentos

Nos países desenvolvidos uma empresa com mais de 100 colaboradores ( pólo gerador de tráfego) não pode mudar para um novo empreendimento imobiliário se não comprovar aos órgãos responsáveis pelo trânsito, que haverá estacionamento necessário para todos os colaboradores que possuem automóvel.

O que acontece em São Paulo atualmente é que essa permissão é exigida apenas da construtora que avalia a capacidade de mobilidade dos colaboradores que irão se deslocar para aquele empreendimento. Então é feito uma suposição de uma possível demanda que obviamente é subestimada pela construtora e enviado ao CET que é responsável pela elaboração de um laudo, aprovação da obra e se necessário a solicitação de contra-partida de infraestrutura compensatória para execução do empreendimento.

Pólo gerador de Tráfego em São Paulo é todo empreendimento que movimente no mínimo 500 deslocamentos, como por exemplo: empresas, clubes. Shoppings, condomínios e etc... A CET é a empresa responsável para analisar o impacto dos pólos geradores de tráfego, cujo objetivo é inserir o empreendimento na malha viária existente, diminuir a perturbação gerada pelo empreendimento, viabilizar a absorção da demanda por estacionamento gerado pelo empreendimento.

Calcula-se que cerca de 70% dos colaboradores de qualquer empresa utilizem automóveis para realizarem seus deslocamentos para trabalhar. Tomemos como exemplo uma nova empresa de mudança para a Região da Av. Berrine, na zona sul de São Paulo, (uma das regiões com muitos pólos geradores de tráfego ), cujo empreendimento movimentará cerca 5.000 funcionários diariamente, esse empreendimento vai necessitar de 3.500 vagas de estacionamentos para acomodar todos os carros de seus colaboradores. Não existe nenhum estacionamento particular na região para acomodar esta demanda e a falta de estacionamentos vai gerar um efeito “cascata” que afetará não apenas o trânsito local, como aumentará o preço dos estacionamentos e farão maior pressão sobre o escasso transporte público daquela região, gerando mais caos na vida do Paulistano.

Quando um novo empreendimento deste porte é inserido num local, gera uma quantidade de deslocamentos indiretos, tais como novos restaurantes, serviços diversos, camelôs, postos de gasolina, academias, shopping que começam a coexistir e movimentar a economia local, aumentando o mercado informal, aumentando o trânsito, e maior congestionamento e maior demanda por transporte público.

Cabe a empresa resolver estas questões com urgência, um trabalhador não pode produzir direito depois de passar 2 horas parado no trânsito.

Existe um movimento internacional das grandes empresas em estabelecerem projetos de mobilidade, por uma questão social, ambiental e principalmente econômica, afinal de contas o trânsito afeta o custo do frete, logística e consumidores parado no trânsito não consomem.

do Blog Mobilidade Sustentável

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ranking de carros per capita

Os transtornos causados pelo crescimento acelerado da frota brasileira de carros afetam principalmente cidades de porte médio, com menos de 2 milhões de habitantes, localizadas nas regiões metropolitanas mais ricas do Sul e Sudeste do Brasil. São esses os municípios que lideram o ranking de carros per capita no País feito pelo ''Estado''. Entre as dez primeiras estão Campinas, São Caetano do Sul, Santo André, Valinhos e Jundiaí.

Com 1,8 milhão de habitantes, Curitiba, que exportou ao mundo o modelo de transporte coletivo com base em corredores de ônibus, é uma das surpresas do ranking. Ocupa a 2ª colocação. Já São Paulo, cidade com a maior frota absoluta de carros, fica em um modesto 9ª lugar, duas posições abaixo de Valinhos, cidade com 107 mil habitantes. Municípios de Santa Catarina com menos de 500 mil habitantes, como Florianópolis, Blumenau e Brusque, as duas últimas localizadas no Vale do Itajaí, ocupam as outras três posições entre os dez primeiros.

O ranking foi feito do cruzamento dos dados da frota do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) com a população medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A lista das localidades com maior ocorrência de carros por habitantes está diretamente ligada ao poder econômico. Essas são cidades ricas e com grande concentração de empregos", diz o presidente da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), Aílton Brasiliense.