quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O que fazer quando seu carro derrapa?



Qualquer um pode se assustar e perder o controle do carro ao perceber que o pneu estourou ou quando o veículo derrapa repentinamente.

O que fazer nestas situações?

1 - DerrapagensVeículos com tração dianteira costumam derrapar com a frente para fora da curva. Ao derrapar, tire o pé do acelerador e jamais pise no freio. Para controlar a derrapagem, gire o volante para dentro da curva. Saindo da curva, acelere progressivamente.Automóveis com tração traseira costumam derrapar com a parte traseira para fora da curva. Tire o pé do acelerador e, sem frear, gire o volante para o lado contrário ao da curva até a frente do veículo começar a virar para dentro da curvar. Em seguida, acelere progressivamente.


2 - Estouro de pneuA tecnologiamoderna de projetos e fabricação dos pneus tornou o estouro do pneu algo muito raro. Mesmo assim, é imprescindível fazer uma boa manutenção dos pneus: examine-os em busca de bolhas ou rachaduras (geralmente causadas pelo impacto em buracos ou guias das calçadas).

O que fazer se isso acontecer?

1. Não freie bruscamente.

2. Mantenha o veículo em linha reta (ele tenderá a virar para o lado do pneu afetado) e reduza a velocidade.

3. Quando tiver certeza de que tem domínio do veículo, sinalize para os outros motoristas e saia para o acostamento.

Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A poluição acelera o envelhecimento

Carros terão de poluir menos a partir de 2014
Folha de S. Paulo

Carros novos de passeio e de passageiros terão de sair das fábricas emitindo 33% menos poluentes, em média, a partir de janeiro de 2013, no caso dos veículos movidos a diesel (caso dos utilitários, como Picape S10 e Ford Ranger), ou de janeiro de 2014, no caso dos que são movidos a gasolina e álcool, informa reportagem de Marta Salomon e Ricardo Ribeiro para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). A nova fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) foi aprovada nesta quarta-feira pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). No entanto, os padrões que o país terá em pouco mais de três ou quatro anos estão defasados em relação aos que já vigoram atualmente na Europa e nos Estados Unidos. O corte nas emissões do monóxido de carbono, no caso dos veículos que pesam até 1.700 kg, será de 35% (passará dos atuais 2 g/km para 1,3 g/km). Os veículos de maior peso passarão dos atuais 2,7 g/km para 2 g/km (queda de 26%). A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) afirmou que os novos limites e prazos serão cumpridos.


Poluição. A nossa saúde está em jogo
Cristina Baddini Lucas

A poluição mata cerca de 3 milhões de pessoas no mundo a cada ano segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em São Paulo, são mais de 2,5 mil/ano as vítimas fatais. Esses poluentes que contaminam o nosso ar são gerados principalmente pela queima dos combustíveis fósseis.
A frota de veículos automotivos só tem aumentado e recebido incentivos dos Governos. Boa parte da culpa pelo alto índice de poluição é também devido ao grande número de automóveis velhos que aqui circulam. A inspeção veicular deveria direcionar seus olhos para a emissão de gases poluentes causada pelos veículos mais velhos e transporte de cargas que em larga escala são observados circulando pelas cidades expelindo gases tóxicos e poluentes muito acima dos volumes permitidos.
O simples e vital ato de inspirar faz com que os gases nocivos à saúde, como o óxido de nitrogênio, o monóxido de carbono e o ozônio vão direto para nossos pulmões. E não pense que ligar o ar-condicionado impede que os gases entrem no carro. Pesquisadores da Cetesb observaram que é melhor circular com uma janela ligeiramente aberta pois o duto de entrada de ar fica bem na altura dos escapamentos. Quando passar por túneis, feche os vidros completamente pois a concentração de gases aumenta.
A exposição à poluição acelera o envelhecimento por aumentar as substâncias oxidantes no organismo. O monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e reduzir as funções do pulmão. O ozônio também causa inflamação nos pulmões, além disso, a poeira pode criar alergias, irritação da vista e da garganta.
Uma boa dica para evitar tantos efeitos nocivos é consumir frutas, verduras e legumes ricos em vitamina C, como pêssego e pimentão vermelho, que estimulam a produção de glutationa, enzima do fígado que ajuda a impedir a ação dos radicais livres produzidos pelo organismo quando inspiramos gases nocivos.
Proponha aos amigos e vizinhos o rodízio de carona e use mais o transporte público. Vá a pé ou de bicicleta sempre que possível. O meio ambiente urbano é um problema sério, mas nem de longe tem recebido a atenção necessária ou tem tido sua análise de causa e efeito tratados de maneira intelectualmente honesta. O ar atmosférico merece cuidados especiais para que o meio ambiente em que vivemos nos proporcione uma boa qualidade de vida.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O trânsito acaba com a gente


Trânsito e estresse são temas correlacionados atualmente. E é uma relação cíclica, sem causa e efeito delimitados.

É possível identificar dois tipos de estresse: o físico e o psicológico.

O físico é a exaustão do organismo por alguma atividade, seja um excesso na malhação.

Já o psicológico é o esforço do corpo humano para enfrentar situações conflitantes. E é exatamente esse último tipo de estresse que preocupa estudiosos do trânsito.

Um sintoma verificado principalmente em homens, é a busca por sensações. Essa busca pode ultrapassar os limites do bom senso, sendo que a pessoa se sente desafiada a tentar, cada vez mais, ser mais imprudente. A recompensa da experiência quase única é uma das causas para que essa busca seja alimentada.

No trânsito é possível identificar o desafio em relação à velocidade. Normalmente, as pessoas,com esse sintoma não conseguem seguir uma rotina e se tornam inquietas. Nesse momento, elas buscam uma situação de risco. Dentre as mais comuns está o consumo de álcool e drogas antes de dirigir.

Atualmente não é possível dizer se o motorista estressado causa o caos no trânsito ou se o condutor fica estressado por causa do caos no trânsito. As duas coisas acontecem simultaneamente e se realimentam. O motorista chega estressado no trânsito, que o deixa mais ansioso e irritado, e assim cria-se um ciclo.

Atividades físicas são capazes de causar uma sensação de relaxamento psicológico. Tente.

Cristina Baddini Lucas