quinta-feira, 21 de maio de 2009

Poluição


A poluição mata cerca de 3 milhões de pessoas no mundo a cada ano segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em São Paulo, são mais de 2,5 mil/ano as vítimas fatais. Esses poluentes que contaminam o nosso ar são gerados principalmente pela queima dos combustíveis fósseis.
A frota de automotivos só tem aumentado e recebido incentivos dos Governos. Boa parte da culpa pelo alto índice de poluição é também devido ao grande número de automóveis velhos que aqui circulam. A inspeção veicular deveria direcionar seus olhos para a emissão de gases poluentes causada pelos veículos mais velhos e transporte de cargas que em larga escala são observados circulando pelas cidades expelindo gases tóxicos e poluentes muito acima dos volumes permitidos.
O simples e vital ato de inspirar faz com que os gases nocivos à saúde
, como o óxido de nitrogênio, o monóxido de carbono e o ozônio vão direto para nossos pulmões. E não pense que ligar o ar-condicionado impede que os gases entrem no carro. Pesquisadores da Cetesb observaram que é melhor circular com uma janela ligeiramente aberta pois o duto de entrada de ar fica bem na altura dos escapamentos. Quando passar por túneis, feche os vidros completamente pois a concentração de gases aumenta.
A exposição à poluição acelera o envelhecimento por aumentar as substâncias oxidantes no organismo. O monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e reduzir as funções do pulmão. O ozônio também causa inflamação nos pulmões, além disso, a poeira pode criar alergias, irritação da vista e da garganta.
Uma boa dica para evitar tantos efeitos nocivos
é consumir frutas, verduras e legumes ricos em vitamina C, como pêssego e pimentão vermelho, que estimulam a produção de glutationa, enzima do fígado que ajuda a impedir a ação dos radicais livres produzidos pelo organismo quando inspiramos gases nocivos.
Proponha aos amigos e vizinhos o rodízio de carona e use mais o transporte público. Vá a pé ou de bicicleta sempre que possível. O meio ambiente urbano é um problema sério, mas nem de longe tem recebido a atenção necessária ou tem tido sua análise de causa e efeito tratados de maneira intelectualmente honesta. O ar atmosférico merece cuidados especiais para que o meio ambiente em que vivemos nos proporcionar uma boa qualidade de vida.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Posso dirigir descalso?


Este tema gera dúvidas e controvérsias. Que tipo de calçado pode ou não ser utilizado na condução de veículos. Há uma tradição em se dizer que é proibida a utilização de chinelos ou sapatos de salto alto.


Não é tão simples assim estabelecer de forma objetiva aquilo que pode ou não. Na vigência do Código anterior já havia a previsão de que era proibido dirigir "calçado inadequadamente". Note-se que tal expressão não sinalizava qualquer referencial objetivo quanto ao sentido que se queria dar à regra. Poder-se-ia entender que é inadequado vestir terno e gravata calçando tênis, ou ainda camiseta e calção com sapatos sociais. O condutor ficaria totalmente à mercê daquilo que a autoridade ou seu agente entendesse como "inadequado".


No atual Código de Trânsito Brasileiro foi dado um certo referencial, mas que ainda não define objetivamente aquilo que pode ou não. A atual redação é da proibição de dirigir "usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais". Note-se que basta a ocorrência de uma das situações para que se caracterize a infração. Quanto a firmar-se nos pés a primeira coisa que vem à mente é o chinelo sem tira no tornozelo, mas também seria o caso de alguém usar um calçado fechado, sem cadarço, alguns números maior do que aquele que calça?


Quanto ao comprometimento do uso dos pedais o que vem à mente é o salto alto, mas isso é muito relativo. Uma coisa é o guarda que teoricamente não usa salto alto tentar utilizar os pedais, e outra é aquela jovem que sempre usa saltos. Não há também qualquer referencial quanto à altura do salto ou sobre o calçado com sola tipo plataforma.


A única certeza absoluta que existe é que dirigir descalço não é proibido.