quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cem motivos para andar a pé


1- Aumenta a liberação de endorfinas, ajudando no combate do stress, ansiedade e depressão.

2- Tonifica a musculatura das pernas, coxas e glúteos

3- Possui um gasto médio de 200-300 kcal/hora

4- Na subida o gasto calórico pode aumentar para até 450kcal/hora

5- Melhora a circulação sanguínea

6- Auxilia na prevenção de varizes

7- Auxilia no controle da pressão arterial

8- Auxilia no controle do colesterol, aumentando o HDL(bom colesterol) e diminuindo o LDL (mau colesterol)

9- Aumenta a massa muscular

10- Melhora a atividade do sistema imunológico

11- Ajuda a prevenir a osteoporose, através da compressão imposta aos ossos pelo impacto da caminhada

12- Aumenta o metabolismo de repouso, aumentando assim o gasto calórico diário

13- Aumenta a capacidade dos pulmões absorverem o oxigênio

14- Auxilia no combate a diversos tipos de câncer

15- Alivia os sintomas da TPM

16- A caminhada durante a gestação pode facilitar o parto, por manter a musculatura firme

17- Acelera a recuperação pós-parto

18- Acelera a recuperação de cirurgias

19- Aumenta a força dos membros inferiores

20- Melhora flexibilidade

21- Acelera a atividade do sistema nervoso, auxiliando na condução de impulsos

22- Auxilia no controle postural, pois exige sustentação do tronco

23- Diminui riscos de derrame cerebral

24- Auxilia no controle e prevenção da diabetes

25- Ajuda a prevenir a obesidade

26- Auxilia no combate ao tabagismo

27- Melhora a auto estima

28- Combate a insônia

29- Praticamente sem contra indicações

30- Você fica mais disciplinado, pois caminhando para o trabalho, há horário a cumprir e com isso impõe um ritmo a seu organismo

31- Tem baixo custo. Basta apenas um calçado confortável com amortecedor

32- Aumenta o contato com o meio ambiente, ficando livre do ar condicionado do carro e do escritório

33- Auxilia na absorção de vitamina D, se realizada durante o dia devido à irradiação solar

34- Sem pegar o carro, você colabora com o trânsito

35- Colabora com o controle da emissão de gases que provocam o aquecimento global

36- Você fica livre dos congestionamentos e do stress que os engarrafamentos provocam aos motoristas

37- Deixando o carro na garagem, você gasta menos dinheiro com combustível

38- Você economiza com o altíssimo valor cobrado pelos estacionamentos

39- Pode fazer suas comprar durante a caminhada de ida e volta ao trabalho, evitando a perda de tempo em se deslocar somente para isso

40- Caminhar nas ruas permite observar melhor a arquitetura dos prédios e descobrir lugares nunca antes observados

41- Caminhar nos parques permite observar a natureza

42- Aumenta a percepção de umidade e temperatura

43- Caminhar em contato com a natureza pode reduzir ainda mais a ansiedade, pois a cor verde traz tranqüilidade

44- Podemos observar as nuvens no céu, o que dificilmente pode ser feito dentro de um carro 45- Podemos ver o nascer do sol enquanto caminha em direção ao trabalho

46- Podemos desenvolver a audição prestando atenção nos sons dos carros que se aproximam 47- Em um parque, podemos ouvir o cantar dos pássaros

48- Podemos ver o pôr do sol enquanto voltamos do trabalho

49- Enquanto caminhamos, podemos conversar com os amigos
"Andar a pé reduz o risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral)"
50- Caminhando diariamente, você fica em forma e pode até economizar com a academia

51- Você ganha uma maior resistência aeróbica

52- Auxilia na tonificação da musculatura dos membros inferiores;

53- Aumenta o seu gasto calórico

54- Fortalece os tendões

55- O impacto da caminhada rápida ajuda na calcificação dos ossos, retardando ou evitando a osteoporose, problema que afeta principalmente mulheres

56- Ajuda a controlar a ansiedade

57- Combate a depressão

58- Controla a pressão arterial

59- Contribui para a diminuição dos valores da frequência cardíaca de repouso (basal)

60- Estimula a socialização

61- Trabalha o equilíbrio do corpo

62- Fortalece as articulações

63- Reduz risco de arteriosclerose

64- Reduz o risco de AVC (acidente vascular cerebral)

65- Reduz risco de infarto do miocárdio

66- Auxilia no controle do colesterol

67- Auxilia no controle do diabetes
68- Aumenta a eficiência do sistema imunológico

69- Age no controle do estresse

70- Reduz o risco de câncer no cólon

71- Auxilia na prevenção do reumatismo

72- Ajuda na melhora da disposição para o dia a dia

73- Combate sentimentos de inadequação

74- Melhora a auto-estima

75- Ajuda no controle da obesidade

76- Diminui o risco de lesão devido ao baixo impacto (comprando à corrida)

77- Auxilia no ganho da massa óssea

78- Diminui o risco de varizes

79- Diminui o risco de lombalgia

80- Contribui para o aumento da flexibilidade

81- Aumenta a resistência anaeróbica

82- Ajuda a corrigir vícios posturais

83- Melhora a estabilidade articula

84- Contribui para a melhora de problemas de circulação

85- Considerada a prática mais segura de exercícios aeróbicos do ponto de vista ortopédico e cardiovascular

86- Ajuda a fortalecer braços e troncos (se houver boa utilização dos braços, no movimento da caminhada)
87- Ajuda na oxigenação cerebral, auxiliando na circulação do sangue pelo corpo

88- Traz a sensação de bem estar

89- Auxilia no aumento da força

90- Reduz o risco de câncer de mama

91- Ajuda a combater a insônia

92- Aumenta a produção endorfina

93- Auxilia no combate à asma

94- Auxilia no trabalho digestivo

95- Melhora o metabolismo energético

96- Combate os radicais livres

97- Melhora a qualidade do sono

98- Retarda o envelhecimento

99- Contribui para a diminuição do risco do diabetes tipo 2 100- Diminui os triglicérides.
Fábio Rosa e Emerson Gomes

Minha Vida

E ai, gostaram? Convencidos a andar a pé?

Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Obras de ampliação na Marginal Tietê contribuem para alagamentos, diz promotora

SÃO PAULO - A promotora Maria Amélia Nardy Pereira, do Ministério Público Estadual, diz que estudos anexados ao inquérito que investiga as obras de ampliação da Marginal do Tietê indicam que o aumento da impermeabilização do solo no local poderiam contribuir para alagamentos, como os registrados nesta terça-feira.
- Parecer da Associação dos Geógrafos do Brasil mostra os risco da impermeabilização (para o transbordamento do rio) - disse Maria Amélia, da Promotoria de Habitação e Urbanismo.
Em nota, a Dersa, responsável pelas obras na Marginal Tietê, nega que as obras tenham relação com a enchente registrada nesta terça. Segundo a empresa, a ampliação vai ampliar a impermeabilização da marginal em apenas 0,006%.
Leia também: Transbordamento desta terça foi o terceiro depois de obra bilionária
Depois do transbordamento do rio em setembro, quando já haviam sido iniciadas as intervenções para ampliação da marginal, ela tentou parar a obra por meio de uma liminar, que foi negada pela Justiça. A promotora diz ainda que a obra que deve dar novas faixas para os carros na Marginal Tietê não tem plano de emergência.
Um outro ponto levantado no inquérito do Ministério Público também pode ter contribuído para as inundações.
- Depois da conclusão do rebaixamento da calha do rio Tietê, não foi feito mais trabalho de manutenção. As dragas não estão no rio - afirmou Maria Amélia.
O urbanista, professor da Universidade de São Paulo e ex-vereador (PT) Nabil Bonbuki afirma que apenas a obra de ampliação da Marginal Tietê, que está suprimindo áreas verdes da via, não é responsável pelo transbordamento do Rio Tietê após a chuva ininterrupta de 14 horas em São Paulo. Mas, para ele, a manutenção de áreas verdes na marginal poderia pelo menos minimizar o problema.
- Não podemos dizer que se não houvesse a obra o transbordamento não teria acontecido. Mas é claro que impermeabilizar ainda mais a Marginal Tietê agrava o problema. Estamos insistindo num erro do passado: a várzea do Tietê não deveria ter sido ocupada, porque a água da chuva escorre para esse vale. E agora, com a justificativa de melhorar o trânsito, impermeabilizamos ainda mais essa várzea - diz o urbanista.
Segundo Bonduki, mesmo quando a obra ficar pronta e a marginal ganhra mais de 20 km de pistas, em dias de enchente o impacto para melhorar o trânsito será nulo.
- Quando o rio transborda, tanto faz ter dez ou vinte pistas na marginal. Todas ficarão inundadas e o trânsito fica travado. Por isso, o impacto da obra para melhorar o trânsito em dias de chuva, por exemplo, sera zero - diz o urbanista.
O Globo
Cristina Baddini Lucas

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Rodízio pode ajudar a melhorar trânsito no Grande ABC


Os congestionamentos enfrentados pelos motoristas do Grande ABC todos os dias estão longe de acabar. Especialistas em engenharia de tráfego e urbanismo ouvidos pelo Diário acreditam que a região deveria aderir ao rodízio de veículos e investir em soluções baratas que envolvam o transporte coletivo, como a construção de corredores de ônibus.
Aplicadas na Capital paulista na última década, as alternativas surtiram efeito, mas não foram capazes de resolver completamente o problema do trânsito. Restringir a circulação de carros tem sido um assunto evitado pelos políticos da região. Não há, atualmente, discussão sobre o rodízio no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.
"A solução para o trânsito envolve medidas amargas. Atitudes que, muitas vezes, são impopulares", afirma o professor Ricardo de Sousa Moretti, do Centro de Engenharia e Ciências Sociais da UFABC (Universidade Federal do ABC). "Qualquer solução passa por tirar os carros das ruas. A pergunta é: de quem tirar? É aí que entram as restrições", conclui.
Outras atitudes impopulares apontadas por Moretti são o pedágio urbano, a proibição de estacionamento em áreas centrais e a cobrança de impostos mais altos para os combustíveis. "Se houvesse menos carros na rua, o transporte público andaria mais rápido, ofereceria mais conforto e seria mais barato", avalia o professor.
Um estudo da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) mostra que, embora transportem 80% dos passageiros, os ônibus ocupam apenas 20% dos espaços nos corredores urbanos. "À medida que o governo restringe a circulação dos carros com o rodízio, por exemplo, deve oferecer alternativas. Corredores de ônibus são rápidos e baratos de se fazer", afirma Marcos Bicalho, diretor-superintendente da NTU.
Na análise do professor Douglas Filenga, pesquisador de Gestão de Cidades da Universidade Metodista, o tema é ainda mais amplo. "Essas opções são paliativas. Devemos desenvolver sistemas que ofereçam variados tipos de transporte, entre eles o de bicicletas, de cadeira de rodas e a pé. Tudo isso submetido à questão ecológica. Temos que pensar a cidade em termos de sistemas interligados", afirma Filenga.
Congestionamento fez publicitário largar aulas de música
O trânsito foi o culpado por fazer o publicitário Thiago Sabino, 23 anos, abandonar as aulas de música. Morando em São Caetano e trabalhando na Capital, o jovem nunca conseguia chegar a tempo no estúdio onde tinha aulas, em Diadema.
"Tinha dia que levava mais de duas horas para sair do meu trabalho e ir para a escola. Comecei a chegar mais de uma hora atrasado e não teve como continuar", afirma o publicitário.
A última Pesquisa Origem - Destino, do Metrô de São Paulo, mostra que o morador do Grande ABC perde, todos os dias, 58 minutos andando de carro e uma hora e 48 minutos no ônibus.

Tiago Dantas

Do Diário do Grande ABC

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Posso “enganar” o bafômetro ao beber cerveja ou vinho com água?

Mito. A utilização de bebidas alcoólicas como a cerveja e o vinho com água, não diminui o nível de álcool no sangue. A concentração de álcool presente em um copo de cerveja ou em um cálice de vinho sempre será acusada em um teste do bafômetro. Importante destacar que a constatação de álcool no sangue varia de acordo com cada pessoa, suas características físicas (altura e peso), o tempo da ingestão da bebida, até o sexo apresenta um fator diferencial. Pesquisas e testes realizados no mundo todo têm demonstrado que pessoas mais leves e que possuam menos água no organismo permitem que o álcool no sangue fique mais concentrado. Já com relação aos destilados, apenas uma dose de qualquer tipo é o suficiente para ser acusado no bafômetro.

A origem: A nova Lei 11.705/2008, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, ainda gera dúvidas para muitos motoristas. No Brasil, pela nova redação do artigo 165, o motorista embriagado, ou seja, dirigindo sob a influência de álcool, será submetido a uma multa de R$ 957,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação. O motorista poderá ser detido quando for flagrado dirigindo com concentração de álcool igual ou superior a 6 decigramas por litro de sangue ou 3 décimos de miligrama por litro de ar expelido, segundo a nova redação do artigo 306. Na recusa do condutor em fazer o exame do bafômetro e não havendo acidente, não há como comprovar o índice superior a 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido, suficiente para levar o infrator à prisão. Só são obrigados a fazer o teste de alcoolemia no Instituto Médico-Legal motoristas que se envolveram em acidentes. Importante ressaltar que a própria lei trouxe a previsão de margens de tolerância visando garantir que condutores incluídos em casos especiais não sejam prejudicados, além de considerar também uma possível margem de erro do equipamento. De acordo com o Decreto n° 6.488/08, o qual disciplina a margem de tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeitos de crime de trânsito, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito - Contran, nos termos de proposta formulada pelo Ministro de Estado da Saúde, a definição das margens de tolerância de álcool no sangue para casos específicos. Enquanto não editado o ato pelo Contran, a margem de tolerância será de dois decigramas por litro de sangue para todos os casos.
Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lista do governo coloca 22 carros como menos poluentes


O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta terça-feira (1º/12) a lista de veículos do ano 2009 com índice de emissão de poluentes e de gás carbono (que causa o efeito estufa). Do total de 402 veículos analisados, 22 do tipo flex receberam nota máxima de aprovação, que corresponde a 5.


São seis carros da Fiat, um da Ford, sete da GM, três da Citroen e cinco da Volkswagem. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita que com base nesse levantamento, o consumidor poderá acessar a página do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na internet, e fazer a avaliação para a compra o carro menos poluente.
Diante das críticas de fabricantes de automóveis e de combustíveis sobre o critério de classificação utilizado no ano passado, quando os carros receberam uma nota por emissão, a pasta resolveu criar um grupo de trabalho, formado por montadoras, pela Petrobras, pelo Ibama e por fabricantes de álcool para a criação de um conceito único de classificação, com base na soma dos poluentes com o emissores.


Os modelos que receberam nota máxima são: Idea Adventure Duoalogic 1.8, Palio ELX 1.8, Siena HLX 1.8, Stillo Flex Dualogic 1.8, Stilo Blackmotion e Stilo Sport Dualogic 1.8, da Fiat; o K 1.0, da Ford; e C3 EXCL 1.4, C3 GLX 1.4 e C3 XPL 1.4, da Citroën. Além desses, foram listados da GM o Prisma Max 1.0, o Celta duas portas Life 1.0, o Celta duas portas Sprit 1.0, o Celta duas portas Super 1.0, o Celta 4 portas Life 1.0, o Celta 4 portas Spirit 1.0 e o Celta 4 portas Super 1.0. Da Volks, apareceram o Fox 1.6 Plus, o Fox 1.6 Route, o Space Fox 1.6, o Space Fox Sport Line 1.6 e o Space Fox Route 1.6. (AE)


Cristina Baddini Lucas

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana


Existem no mundo atualmente 800 milhões de veículos, número que deve pular para 2 bilhões até 2030. Para evitar que os sistemas de locomoção entrem em colapso, é preciso planejar e organizar o trânsito nas metrópoles, com investimentos em transporte de massa, como trens e metrô para reduzir o aumento incontrolável da poluição, principal vilã do aquecimento global, além de evitar que os trabalhadores gastem cada vez mais tempo entre sua casa e o trabalho.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participou da abertura da Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana no Rio de Janeiro,a semana passada e afirmou que é necessário investir em transportes públicos de qualidade nas grandes cidades, a fim de beneficiar o trabalhador brasileiro.


"A gente precisa compreender que o investimento na mobilidade urbana é investimento na melhoria de vida das pessoas. Que fazer esse companheiro chegar em casa ou no trabalho mais rapidamente é permitir a ele que tenha um pouco mais de lazer", disse Lula.
Ele defendeu gastos em infraestrutura básica, principalmente para atender às camadas mais pobres da população. "Nós queremos acabar com a máxima, vergonhosa, de que tudo para o rico é desenvolvimento, e para o pobre é gasto", frisou.
Cristina Baddini Lucas

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

País pode perder R$ 3,6 trilhões com aquecimento global


O Brasil pode perder R$ 3,6 trilhões até 2050 em razão dos impactos provocados pelas mudanças climáticas, o que equivaleria a jogar fora um ano de crescimento econômico nos próximos 40 anos.

O dado faz parte do estudo Economia das Mudanças do Clima no Brasil, que reuniu equipes de instituições reconhecidas, como as universidade de São Paulo (USP), Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Estadual de Campinas (Unicamp) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O levantamento foi inspirado no Relatório Stern, que analisou economicamente os problemas causados pelo aquecimento global no mundo.

De acordo com o estudo, a perda para o País significa uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,3% em 2050.

"As pessoas podem achar que não é muito, mas a crise financeira mundial foi estimada em 2% do PIB global", afirmou Sergio Margulis, pesquisador cedido pelo Banco Mundial e um dos coordenadores técnicos do estudo.

A perda para o cidadão pode chegar a até R$ 1.603 ao ano.As regiões mais afetadas no País serão a Amazônia e o Nordeste. Para Carolina Dubeux, ligada ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e também coordenadora técnica do trabalho, é importante ressaltar que haverá um aumento das "disparidades regionais" com a subida da temperatura global.

"O Brasil, como é um País continental, tem várias regiões que sofrem diferentes impactos do clima. Se fosse um país pequeno, o problema incidiria de forma mais ou menos uniforme."O Rio Grande do Sul, por exemplo, deve ter menos geada.

"Isso significa que a agricultura vai ter menos perdas no Sul.

Mas, enquanto o Sul não sofre ou até ganha um pouco, o Nordeste fica numa situação bastante pior.

Esse aumento da disparidade regional vai na contramão do esforço que o País tem feito para ficar menos desigual", diz.

No Nordeste é prevista uma diminuição das chuvas entre 2 e 2,5 milímetros por dia até 2100.

Isso afetaria a pecuária, com redução de 25% na capacidade de pastoreio de bovinos de corte.Amazônia.

A região amazônica é onde deve ocorrer o maior aumento da temperatura - a elevação pode chegar a 8°C em 2100.

O efeito será uma transformação drástica na paisagem: 40% da cobertura florestal na área sul-sudeste-leste da Amazônia seria substituída por savana.

A perda de serviços ambientais da Amazônia, como fornecimento de água, regulação do clima, proteção do solo e geração de matéria prima, é estimada em US$ 26 bilhões ao ano.
(AE)

O aquecimento global e as enchentes


Chuva alagando importantes avenidas da metrópole. Pessoas ilhadas e veículos praticamente submersos. São Paulo e cidades do ABC bastante atingidas pela tempestade. Os rios Ipiranga e Tamanduateí, além do Ribeirão dos Meninos, transbordando e alagando várias ruas e avenidas. O trânsito travado na capital e a circulação de trens interrompida. Debaixo d'água, o centro de São Bernardo do Campo duas horas sem luz. A Via Anchieta totalmente bloqueada nos dois sentidos na altura do km 13 em função do transbordamento do Ribeirão dos Couros. A Avenida do Estado cheia com vários carros cobertos pela água. Caos urbano. Morte e medo. A pergunta que nos vem à cabeça é porque isto aconteceu? De quem é a culpa? O que pode ser feito?

Efeito estufa e as mudanças climáticas

Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e o aquecimento global vem sendo apontado como agente causador. Os verões estão cada vez mais quentes, as tempestades mais fortes e perigosas com enchentes e muita destruição. O aquecimento traz ainda outras consequências desastrosas para o planeta como, por exemplo, a elevação do nível dos oceanos, o derretimento das geleiras, furacões, secas, inundações mais intensas, muitos raios e doenças das mais variadas. A queima de combustíveis fósseis é o que mais contribui para aumentar a concentração natural dos gases emitidos. O chamado efeito estufa proporciona efeitos similares aos que sofremos esta semana na Grande São Paulo. Atualmente o tráfego urbano motorizado é o maior problema ambiental da Grande São Paulo.

Resíduos Sólidos

Alguns atribuem ao lixo produzido pela população e dispensado de forma errada como fator causador dos alagamentos junto com a infraestrutura precária. As práticas de gestão e de resíduos sólidos urbanos e industriais precisam ser revistas. Embora a sustentabilidade e a preocupação ambiental tenham avançado nos últimos anos, ainda enfrentamos desafios como o baixo percentual de reciclagem que é de 12% enquanto na Alemanha chega a 57%. E o que nós podemos fazer? Possuir e consumir tudo do jeito que sempre foi feito é caminhar em direção contrária à proposta de sustentabilidade do planeta. Quanto mais possuímos produtos e bens descartáveis, mais lixo produzimos e o problema da destinação de todo este lixo passa da esfera da sociedade para a responsabilidade dos gestores públicos.

Ações e propostas

A tomada de consciência sobre a questão ambiental assim como a adoção de comportamentos mais participativos é uma prioridade. É necessária uma redução drástica das emissões de gases na Grande São Paulo. Os Governos devem regular e fiscalizar eficientemente. As Prefeituras devem se preocupar tanto com ações mais simples como a limpeza regular dos bueiros, as rotas dos caminhões de lixo que além de derrubarem chorume nas vias, também correm, matam e atropelam, para poder acreditar que estes Governos podem implementar grandes projetos ambientalmente corretos. O transporte coletivo tem que ser priorizado. Transporte bom e barato. As organizações da sociedade civil devem se engajar e nós todos devemos rever nossas posturas urbanas. Difícil, mas não impossível.

Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Comer menos carne ajuda o planeta e o coração


Passar por cima da terceira porção de carne assada, salvar o planeta e fazer um favor ao seu coração, simultaneamente.
Esse é o conselho de Alan Dangour, da London School of Hygiene and Tropical Medicine e colegas que, juntos, exploraram o potencial da indústria do gado no Reino Unido, a fim de ajudar a reduzir as emissões de carbono pela metade até 2030, em relação aos níveis de 1990, além de fazer uma avaliação sobre os efeitos na saúde da nação.
Eles descobriram que a indústria poderia reduzir as suas emissões, mas apenas se o gado consumido e produzido no Reino Unido fosse reduzido em 30%. Fazendas também poderiam otimizar a eficiência energética, por exemplo, capturando carbono em adubos.
Os cortes nos gastos de saúde seriam consideráveis: 18 mil pessoas deixariam de morrer prematuramente em decorrência de ataques cardíacos --uma redução de 17%--, assim como haveria menos ingestão de gorduras saturadas, tipicamente encontradas nas gorduras da carne.
Os efeitos não se limitariam apenas às nações ricas. A equipe descobriu que o Brasil poderia alcançar os mesmos benefícios de saúde. "Nós não estamos dizendo para que sejam vegetarianos, estamos falando em reduzir a quantidade de produção e de consumo", diz Dangour. A poupança poderia ser ainda maior, se as taxas de morte por câncer colorretal e obesidade forem incluídas, diz ele.

Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Preparativos para a reunião em Copenhague


As discussões sobre o clima na reunião preparatória de Barcelona e as programadas para o início de dezembro, em Copenhague, são decisivas para todos os países.
Porque se não houver acordo para reduzir as emissões de gases que aquecem o planeta, os desastres climáticos se intensificarão muito.
E eles já atingiram mais de 200 milhões de pessoas no ano passado e mataram dezenas de milhares. Fatores que podem agravar os desastres já estão presentes.
O derretimento dos gelos no Ártico está acontecendo em velocidade muito maior que a prevista pelos cientistas.
Todo o gelo poderá desaparecer em poucas décadas.
Isso afetará a temperatura dos oceanos, as correntes marítimas, poderá gerar mais furacões e ciclones.
E poderá liberar uma quantidade gigantesca de metano que está sob os gelos e que polui muitas vezes mais que o carbono.
Também os gelos do Himalaia, do qual depende o volume dos principais rios da Ásia, estão diminuindo. Assim, como as geleiras dos Andes - o que pode afetar as bacias amazônica e do Prata.
Mais de 20% da população mundial, que vive em áreas costeiras, poderá ser atingida pela elevação das águas. Mais de 30 países-ilhas correm o risco de desaparecer.
Um deles, as Ilhas Maldivas, já está comprando terras em outros países, para transferir sua população. E seus ministros fizeram há poucos dias uma reunião debaixo dágua para chamar a atenção do mundo. 80 por cento dos desastres no mundo atingirão as pessoas mais pobres.
O diagnóstico mais recente do respeitado Hadley Centre é de que, com a tendência atual de emissões, a temperatura no planeta poderá elevar-se 4 graus - e há um consenso de que ela não deve ir além de dois graus, sob pena de conseqüências gravíssimas.
Na verdade, até aqui as lógicas financeiras continuam prevalecendo.
Cada país pensa primeiro no preço de mudar seus modelos econômicos, seus formatos de energia e transportes, de não desmatar, de não emitir metano pelo gado. E reluta muito em reduzir o seu consumo.
Enquanto essas lógicas prevalecerem, tudo será muito difícil e muito preocupante.
Washington Novaes
Cristina Baddini Lucas

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Psicologia propõe discussão sobre mídia e trânsito na Confecom


Psicologia propõe discussão sobre mídia e trânsito na Confecom
O direito à comunicação e a existência de uma comunicação democrática no país têm a ver com mobilidade e trânsito? Sim, e muito! A mídia é um dos elementos que atua na construção das ideias sobre as melhores formas de nos locomovermos e, por meio da publicidade, difunde o fetiche pela velocidade e ideias de liberdade atreladas aos uso de veículos automotores, entre tantas outras.

Com a motivação de fazer com que essas relações passem a ser mais percebidas, questionadas e refletidas criticamente, “Mídia e Trânsito” é uma das propostas da Psicologia para discussão na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, marcada para ocorrer de 14 a 17 de dezembro de 2009, em Brasília.

As conferências estaduais já estão acontecendo em todo o país.São mais de 1 milhão de pessoas morrem, por ano, em acidentes de trânsito no mundo. No Brasil, são mais de 40 mil mortes por ano. E esses números só crescem: em três anos, no país, o número de mortes em acidentes de trânsito aumentou 9%.O poder público veicula campanhas de paz no trânsito, mas esses apelos são ofuscados pelo brilho sedutor da publicidade.

“A vida se transforma para melhor quando se está no comando de um [carro]. Palavra de quem tem um”, diz uma propaganda, difundindo uma forma de transporte individual, um modo de ser e de viver focado no consumo, uma condição para a aceitação social.O estímulo ao transporte individual ignora os graves problemas urbanos causados pelo excesso de automóveis e ofusca as lutas por transporte público de qualidade.

O único órgão que se propõe a regular a publicidade no país é uma instituição privada, o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar), organizado por publicitários, para publicitários, com financiamento dos anunciantes, portanto sem a necessária neutralidade, porque tem comprometimento com o negócio da propaganda.

Ao Conar cabe garantir a credibilidade desse negócio, a propaganda, que movimenta bilhões de reais por ano. Mas e a população?A Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) precisa discutir como a mídia e a publicidade afetam o trânsito e a mobilidade no Brasil.
Para saber mais, visite:
A página da Psicologia sobre a Confecom: http://comunicacao.pol.org.br/
A página da sociedade civil: http://proconferencia.org.br/
E a página oficial da Confecom: http://www.confecom.gov.br/
Cristina Baddini Lucas

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cerimônia Ecumênica marca o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito



RIO - Uma cerimônia ecumênica realizada neste domingo no Forte de Copacabana marcou o Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito. Cerca de 250 pessoas participaram do ato, que reuniu líderes de oito correntes religiosas. O arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, foi um dos convidados para a celebração, que contou com a presença de parentes e amigos de pessoas que morreram em acidentes.
- Creio que o pior flagelo é um ser humano não respeitar o outro. Veículos, que deveriam ser usados para o bem, viraram armas. O trânsito tem regras, mas alguns motoristas sempre encontram um jeito de burlar as leis. Devemos entender que a vida é um dom de Deus - disse Tempesta.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, acompanhou a cerimônia e se emocionou ao lembrar que, há cinco anos e nove meses, perdeu um filho em um acidente de trânsito.
- Sou favorável à instalação de pardais e lombadas, mas os equipamentos têm de ficar à mostra, para os motoristas saberem que passam por vias perigosas. De nada adianta multar depois que a pessoa está morta. É preciso respeitar a sinalização de manhã, à noite e de madrugada - disse Fortes

O Globo


Cristina Baddini Lucas

domingo, 15 de novembro de 2009

Acidentes de trânsito matam 3 mil pessoas por dia no mundo


Os acidentes de trânsito provocam a morte de mais de três mil pessoas por dia e custam ao mundo US$ 65 bilhões anuais, segundo dados da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha. Além disso, para cada morte no trânsito, entre 20 e 30 pessoas ficam incapacitadas, em muitos casos de maneira permanente. Em termos anuais, 1 milhão e 300 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito, enquanto outros 50 milhões sofrem algum tipo de traumatismo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, esses danos físicos são a principal causa da morte de jovens entre 15 e 29 anos e a segunda entre crianças entre 5 e 14 anos.
Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Convenção de Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana




Pela primeira vez na América Latina, prefeitos das principais cidades da região, parceiros da indústria e organizações públicas e privadas se reúnem para debater o tema mobilidade, um dos mais urgentes desafios enfrentados pelos grandes centros urbanos. A Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana acontece em 25 e 26 de novembro, no Sofitel Rio de Janeiro Copacabana. A prefeitura de São Bernardo do Campo, SP, foi aprimeira da Região que confirmou a presença.

O objetivo da Convenção, cujo anfitrião é o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, é repensar os modelos de infraestrutura e transporte para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, não apenas no que diz respeito à mobilidade, ao ir e vir, mas também quanto à preservação ambiental, segurança veicular, acessibilidade dos passageiros portadores de necessidades especiais, entre outros temas correlatos.

A responsabilidade pela organização da Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana é do CTS-Brasil (Centro de Transporte Sustentável) e da equipe do Challenge Bibendum, da Michelin. Lançado em 1998, o Challenge Bibendum é um esforço conjunto do setor automobilístico (montadoras, fabricantes de autopeças, empresas fornecedoras de energia e centros de pesquisa) para disponibilizar informações objetivas sobre os últimos avanços tecnológicos aos representantes das classes política e econômica e aos formadores de opinião, com vistas a uma mobilidade rodoviária mais econômica, limpa, segura e fluída. http://www.challengebibendum.com.br/
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A missão da Michelin é contribuir de maneira sustentável para a mobilidade das pessoas e dos bens. Assim, o Grupo fabrica e comercializa pneus para todo tipo de veículo, incluindo aviões, automóveis, motocicletas, equipamentos de mineração e terraplenagem, caminhões e até mesmo para os ônibus espaciais da NASA. A Michelin também presta serviços online de ajuda à mobilidade (ViaMichelin.com) e edita guias turísticos, de viagem, de hotelaria e de alimentação, mapas e atlas rodoviários. O Grupo, cuja sede é localizada em Clermont-Ferrand (França), está presente em 170 países, emprega 124 mil pessoas no mundo inteiro e possui 69 unidades industriais implantadas em 19 países. (http://www.michelin.com/)


Serviço Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana Local: Sofitel Rio de Janeiro Copacabana Avenida Atlântica, 4.240Data: 25 e 26 de novembro Horário: 25 de novembro – das 10h às 18h e 26 de novembro – das 9h30 às 18h




Programa Preliminar

dia 25
10h
Cerimônia de Abertura, com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes



14h às 18h
O Desafio da Mobilidade para as Cidades
Marcio Fortes, Ministro das Cidades




Rio de Janeiro Prepara a Mobilidade do Futuro
Eduardo Paes, Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, e equipe




Exposição Calles del Sur
Institute Ville en Mouvement IVM/PSA




São Francisco: Bicicletas e Pedestres no Mundo Motorizado
José Luís Moscovich, Diretor Executivo da Autoridade de Transporte do Condado de São Francisco, Califórnia




Observatório de Mobilidade Urbana da América Latina
Jorge Kogan, Assessor Sênior de Transportes da Corporação Andina de Fomento (CAF)




Mobilidade Sustentável: o que é importante saber para tomar decisões?
Orlando Strambi, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), e Luís Antônio Lindau, Presidente do CTS-Brasil (Centro de Transporte Sustentável do Brasil)




dia 26
8h30 às 13h
Mobilidade Sustentável e Meio Ambiente
Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente




O Impacto da Mobilidade Urbana nas Mudanças Climáticas
Susana Kahn Ribeiro, Secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente e Membro do IPCC




Acessibilidade e Inclusão: cidade para todos
Linamara Battistella, Secretária Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, e Mara Gabrilli, Vereadora da Cidade de São Paulo




Painel: Soluções para a Mobilidade Urbana.
Organizado e moderado pela SAE (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade)




São Paulo: desafios da mobilidade em uma megacidade
Gilberto Kassab, Prefeito da Cidade de São Paulo, e equipe




Painel: Como Financiar os Projetos de Mobilidade Urbana?
Participação de agências multilaterais e bancos privados.
BID, BNDES, Bradesco e CAF




14h20 às 18h

Transporte Integrado como Eixo de Desenvolvimento de uma Cidade
Jaime Lerner, Arquiteto e Urbanista




Mobilidade para uma Cidade Social e Ambientalmente Sustentável
Enrique Peñalosa, Presidente do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP)




Debate com Prefeitos e Convidados
Jaime Lerner, Enrique Peñalosa, Sérgio Besserman (Prefeitura do Rio), Ailton Brasiliense (Presidente ANTP), Paulo Ziulkoski (Presidente da CNM e Vice-presidente da FLACMA)






Cristina Baddini Lucas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Atenção: Seu carro será monitorado!


A partir de 2010 começa a ser implantado o Sistema Nacional de Identificação de Veículos (SINIAV). Este será mais um avanço no monitoramento do trânsito, pois o novo sistema além de permitir na Placa Eletrônica (para alguns: CHIP) o armazenamento de dados de identificação do veículo, permitirá também o monitoramento de forma a permitir ao órgão público identificar imediatamente se o veículo foi licenciado, se passou na inspeção veicular, se existem multas pendentes entre outras informações.
Esse instrumento permitirá avançar numa gestão mais informatizada do trânsito, com cálculos automáticos do volume de tráfego em cada via, controle e pagamento de estacionamentos, entre alternativas. Os GPS dos ônibus poderão ser substituídos para controle da frota e itinerários, bem como na programação dos semáforos poderá priorizar o transporte coletivo, abrindo o sinal na aproximação dos ônibus. São inúmeras as possibilidades que a tecnologia nos proporcionará. Controle de segurança para diminuir o número de carros roubados poderá ser armazenado também nos Chips.
É claro que também tem suas desvantagens: o seu veículo poderá ser monitorado 24 horas, e se houver interesse poderão saber por onde andou a que horas, quanto tempo demorou num determinado trajeto. Aumenta a segurança, mas diminui a privacidade. De qualquer forma, em minha opinião o sistema é bem vindo.É lógico que teremos reclamações, chiadeiras, mas vamos lembrar todas as tecnologias de controle de tráfego não foram no início bem aceitas. Os radares foram e ainda são chamados de “instrumentos da indústria da multa”, mas ninguém questiona que depois de instalados diminuíram em 60% os acidentes de trânsito.
Somente o fato de poder identificar e tirar os carros que estão irregulares das ruas (calcula-se em 28%) já será um grande ganho. Recentemente um desses instrumentos de controle (que também tiram a nossa privacidade) pegou um ônibus avançando na calçada e atropelando um pedestre e um ciclista. Com as câmeras foi possível saber exatamente o que aconteceu. Quem não quiser ser monitorado, tem uma alternativa: andar de transporte coletivo.
Neste processo, no entanto é necessário um controle social sobre o uso dos dados e uma licitação transparente para não beneficiar uma tecnologia, ou mesmo para ter segurança sobre os dados. Então comece a ter cuidado, ou fique tranqüilo: Seu veículo estará sendo monitorado. O Que é o SINIAV?Siniav é o Sistema de Identificação automática de veículos. Em todos os carros serão colocados um placa eletrônica –chip- que poderá armazenar dados como o número do chassi, um serial único, categoria do veículo, tipo, placa, RENAVAM e outros dados como o IPVA, Inspeção Veicular, entre outros. Na sua memória poderá armazenar dados de pedágios e estacionamentos também.
Esses chips serão instalados nos veículos novos no momento do emplacamento, na frota antiga, durante o licenciamento. Todos os municípios deverão instalar antenas de controle. O veículo ao passar pela antena, ela faz a leituras de todos estes dados e transmite para o sistema informatizado. Os dados são transmitidos por uma freqüência UHF entre 915 MHZ e 928 MHZ, mesmo procedimento dos aparelhos celulares.
Em São Paulo está previsto a instalação de duas mil antenas pela cidade. Quem não colocar o chip poderá ser multado em R$ 127,69 e terá cinco pontos na carteira. Os municípios deverão fazer uma licitação para instalar as antenas.

Mandato do vereador Chico Macena

Cristina Baddini Lucas

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mortes nas estradas: Estatísticas ignoram vários fatores




A cada feriado, a Polícia Rodoviária Federal e Secretarias Estaduais de Transportes divulgam suas estatísticas de mortes nas estradas




O resultado tende a ser uma lambança, com números que variam enormemente, sugerindo desde um trânsito que ruma para padrões civilizados até a materialização do genocídio sobre rodas.


A razão para tamanha discrepância está no fato de que não faz muito sentido estatístico comparar as mortes de um feriado prolongado com sua edição do ano anterior (ou um substituto "semelhante").


Períodos assim curtos são fortemente influenciados por fatores aleatórios, que mudam bastante as características de cada termo da comparação, a ponto de torná-la um cotejo de alhos com bugalhos.


Até imponderáveis como a previsão do tempo nos dias que antecedem o feriado têm impacto na decisão das pessoas de viajar ou deixar de fazê-lo. Determinadas datas, como o Carnaval, ainda ganham o condimento das libações alcoólicas, com efeitos arquiconhecidos.


Como se não bastasse, o número de óbitos, que costuma ficar na casa das dezenas, pode sofrer grandes variações percentuais por conta de um único acidente que envolva múltiplas vítimas. Por exemplo: um engavetamento que tivesse matado oito pessoas -evento que não chega a ser extraordinário-, teria representado um salto de 18% no total de óbitos registrados nas estradas estaduais de São Paulo durante o Finados.


Essa mania de comparar mortes em feriados é ainda mais exótica quando se considera que existem à disposição dados de muito melhor qualidade, como o total de óbitos verificados ao longo do ano ou dos últimos 12 meses. Séries mais longas servem justamente para anular ou ao menos reduzir o peso do contingente.
HÉLIO SCHWARTSMANDA
EQUIPE DE ARTICULISTAS
Folha de São Paulo




Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Expansão do metrô deve aliviar o sufoco dos usuários




As inaugurações do primeiro trecho da linha 4-amarela do metrô e do trecho final da linha 2-verde, em março de 2010, trarão uma nova configuração de fluxo de passageiros em todo o sistema da capital paulista.




Como o novo trecho da linha amarela cruzará com as linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha do metrô e com a linha 9-esmeralda da CPTM -e o da linha verde cruzará a linha 10-turquesa da CPTM-, o mapa do transporte ferroviário na cidade ganhará cinco novas estações de integração que ajudarão a desafogar a já saturada estação Sé.




Segundo estimativas do Metrô, a partir de março de 2010, o fluxo de passageiros na Sé cairá de 700 mil passageiros/dia para 470 mil passageiros/dia, uma diminuição de 33%. Isso significa que, de cada três passageiros que utilizavam a Sé como conexão principal para acessar outras regiões da cidade, um mudará de trajeto.




Por exemplo, um passageiro que chegue da zona leste e queira descer na estação Consolação, uma das mais movimentadas da linha verde, não terá mais que descer na Sé, pegar a linha azul e depois descer na estação Paraíso e pegar a linha verde.




A partir de março, esse passageiro poderá ir direto até a República, pegar a linha amarela e descer na estação Paulista, que será ligada à Consolação por um túnel. Já os passageiros que chegam do ABC utilizando a linha turquesa também poderão evitar a linha vermelha e, consequentemente, a Sé, caso queiram chegar à av. Paulista.




Com a integração na estação Tamanduateí, evitarão fazer três baldeações (Brás, Sé, Paraíso). Outras duas estações que terão menos usuários serão Ana Rosa e Paraíso. Cairão de 418 mil passageiros/dia para 380 mil. Em compensação, a Luz vai ganhar 100 mil passageiros/dia, enquanto República e Paulista/Consolação vão dobrar a demanda, assim como a linha 2. Questionado se a Luz não corre o risco de se tornar uma nova Sé, já que passará a receber duas linhas do metrô e três da CTPM, o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, diz que não, pois, além de não ter a mesma demanda, será ampliada.




Novos passageiros A queda no movimento da Sé e das outras estações de integração, no entanto, será apenas momentânea. Em 2012, a linha amarela chegará à Vila Sônia (zona oeste de SP) e serão concluídas suas estações intermediárias, como Mackenzie-Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho e Morumbi.




A linha 5-lilás, que em 2010 se integrará à malha metroviária por meio da linha esmeralda, também alcançará as linhas azul e verde. Todos esses fatores atrairão mais passageiros para todas as linhas e aumentarão o movimento nas estações de integração.


Fonte: Folha de S. PauloPublicada em:: 03/11/2009








Combustível faz mais quilômetros por litro, mas tem excesso de enxofre, poluente que mata
O Senado se prepara para votar um projeto para permitir a venda de carros de passeio movidos a diesel. O combustível é mais poluente que o álcool, mas, segundo a proposta do senador Gerson Camata (PMDB–ES), faz mais quilômetros por litro e emite menos gases tóxicos do que a gasolina. Isso o tornaria uma alternativa mais “ecológica”, segundo argumenta o senador. No entanto, a ideia é rejeitada por entidades ambientalistas e montadoras. Segundo elas, o óleo diesel, em muitas regiões do país, ainda possui alta concentração de enxofre. E essa substância mata.



O projeto de lei de Camata foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado em julho e, agora, passa por avaliação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Caso não haja nenhum recurso contrário, o projeto irá para a Câmara.




Se os deputados aprovarem, a lei irá para sanção presidencial.A proposta quer acabar com lei criada em 1976 que proíbe a venda desse tipo de veículo. A medida foi tomada durante a crise do petróleo, quando o Brasil tentava diminuir a importação do óleo e investia no álcool. Desde então, apenas veículos comerciais (caminhões, ônibus, caminhonetes, jipes e alguns SUVs) podem circular com o combustível.



Proposta está em discussão no Senado e ainda precisa passar pela Câmara para que a liberação aconteça



“Atualmente, se você é rico, você pode comprar um carro importado que use diesel e aproveitar os benefícios de rodar mais quilômetros por menos litros. Mas se você é uma pessoa pobre ou de classe média, que quer comprar um carro de passeio 1.0, por exemplo, não pode”, disse Camata.




Primeiro a levantar bandeira contra a liberação do combustível, o Movimento Nossa São Paulo critica a baixa qualidade do diesel no país, com alta concentração de enxofre. “É preciso levar a sério a questão da saúde pública.




O médico Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição da USP, apresentou um estudo que mostra que, das 110 mortes por causas naturais na região metropolitana, entre 12 e 14 são em consequência do diesel”, argumenta um dos idealizadores da ONG, Oded Grajew.




Hoje, a concentração média de enxofre no diesel é de 500 PPM (partes por milhão). Em Belém, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, chega a 50 PPM. Mas nas cidades afastadas das capitais, chega a ter 1.800 PPM de enxofre. Se considerarmos que o óleo da Europa possui 10 PPM, o Brasil está bem longe do nível europeu.




Sem falar nos motoristas que mexem nos injetores para que o veículo tenha mais potência – e, assim, aumentam a poluição. “Temos que ter um diesel como na Europa”, reforça Grajew.


Primeira Mão




Cristina Baddini Lucas




terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Código de Trânsito deve ser alterado nesta quarta-feira, 28


Está confirmada para esta quarta-feira, 28 de outubro de 2009, no período da tarde, na Câmara Federal, em Brasília, a votação pela Comissão de Viação e Transporte (CVT) de substitutivo da relatora, a deputada Rita Camata, ao Projeto de Lei nº 2872/2008, que propõe alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997). Análise e recomendações. A ANTP e o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito, que acompanham a tramitação do PL nº 2872/08 desde o início, prepararam uma análise das alterações propostas no substituivo apresentado pela relatora e chamam a atenção para alguns pontos cruciais.


RECOMENDAÇÕES DA ANTP E DO FÓRUM NACIONAL


Recomendação de acompanhar a relatora.
A ANTP e o Fórum Nacional recomendam acompanhar a relatora quanto a estes pontos: a) Inclusão do Município no Conselho Nacional de Trânsito-Contran (art.10), b) A não inclusão de parágrafo no art. 24 para permitir a gestão estadual do trânsito de municípios (sem a inclusão, o Estado não poderá fazer a gestão do trânsito municipal e, portanto, não ficará descaracterizada a idéia de municipalização do trânsito); c) Inclusão do art. 56-A e inciso X do art. 244, proibindo a circulação de motos entre filas de veículos.


Recomendação de votar contra a relatora.


A ANTP e o Fórum Nacional recomendam votar contra a relatora quanto ao art. 258 e inciso V do art. 231, pois, ao contrário do que propõe a relatoria, creem que seja preciso aumentar o valor das multas, que ajudam inibir as infrações.


Inclusão de proposta.


A ANTP e o Fórum Nacional assinalam ser necessário o voto de um deputado de modo a incluir a alteração no art.115, dando a possibilidade de uma segunda placa para motos. Neste caso, a idéia é facilitar a identificação de motociclistas infratores e aumentar a segurança quanto a esse tipo de veículo; as motos vêm sendo um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de mortos e feridos em muitas cidades brasileiras. Boletim da ANTP


Cristina Baddini Lucas

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ZazCar: carros compartilhados chegam à São Paulo

Descobri dia desses que tal qual os EUA, a Itália e alguns outros países da Europa, o Brasil já possui um serviço de carros compartilhados. O ZazCar funciona assim: os carros da empresa ficam estacionados em pontos ao redor de estações de metrô na região da Paulista (Clínicas, Consolação, Trianon-Masp e Brigadeiro). Se você é cadastrado no serviço, basta ir até o carro, liberá-lo com seu cartão ZazCar e usar pelo tempo que precisar. Depois, o deixa em um desses pontos de novo. É a facilidade de ter um carro sem o incômodo de pagar seguro, IPVA, colocar gasolina ou levar na oficina mecânica, pois tudo isso a empresa faz. E quanto custa essa moleza? Há 4 tipos de plano. No mais barato, você paga uma taxa de adesão única no valor de R$60 e uma mensalidade de R$15, mas paga toda vez que for usar o carro. A hora de uso varia de R$32 a R$64 dependendo do modelo do veículo (não se preocupe, o da foto é só uma brincadeira). Nos demais planos, há créditos incluídos na mensalidade. No mais caro, paga-se R$600 por mês e têm-se o equivalente em crédito, e cada hora de carro custa de R$22 a R$44,80, já mais em conta que o plano básico. A grande pergunta é: não seria mais fácil pegar um táxi, que me busca na porta de casa? Ao que o Felipe Barroso, um dos empreendedores da ideia, responde: “Entendemos que o taxi é mais eficiente para viagens “ponto a ponto” de curta distância. Mas nosso objetivo é substituir o carro privado nos momentos em que ele é o meio de transporte mais eficiente: fazer compras no supermercado, viagens de fim-de-semana, passeios a lazer (pense represa de Guarapiranga/Serra da Cantareira), pegar alguém no aeroporto, sair à noite etc.” Então tá, fica aí a dica.
Guia Verde

Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mude seus hábitos




A mudança de hábitos decorrente da economia de materiais colabora com a sustentabilidade nas empresas. O uso de papéis já escritos como rascunhos, a troca de copos descartáveis por vidros ou garrafas e a redução de energia são os métodos mais utilizados por todos durante o período pós-crise.
A sustentabilidade não consiste apenas em fazer reflorestamento ou promover ações de reciclagem, mas o principal objetivo deve ser a redução do uso de recursos naturais.
No momento de recomposição de mercado que o mundo vive, as organizações tendem a se recuperar com a redução de custos e preocupações ambientais.
Ande a pé ou de biciclleta.
Se for longe, vá de ônibus ou metrô.

Cristina Baddini Lucas

terça-feira, 20 de outubro de 2009

União consegue suspender repasse de recursos do Funset



DECISÃO
União consegue suspender repasse de recursos ao Funset

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, suspendeu a execução de sentença que condenou a União a repassar ao Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito (Funset) e ao coordenador do Sistema Nacional de Trânsito, todas as importâncias arrecadadas de recursos nominados nos artigos 78 e 320 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei n° 9.503/97) e artigo 6° da Lei n° 9.602/98.

A sentença, proferida nos autos de Ação Civil Pública, da 1ª Vara Federal da 11ª Subseção Judiciária de Marília (SP), condenou a União, ainda, a repassar, atualizado monetariamente, o saldo total recursos da mesma natureza que reteve antes da propositura ou durante o processamento da ação. A União foi condenada, também, a aplicar efetivamente os referidos recursos em programas de prevenção de acidentes e projetos de educação e segurança no trânsito. O pedido de suspensão, feito pela União, foi indeferido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

No STJ, pelo entendimento de seu presidente, ministro Cesar Asfor Rocha, ficou suficientemente demonstrada, na petição inicial, a possibilidade de grave lesão à economia, ao referir-se à necessidade e à legalidade do contingenciamento de despesas com o propósito de sustentar projetos indispensáveis ao equilíbrio das constas pública.

Ao avaliar a matéria, Cesar Asfor Rocha ressaltou que, segundo a União, a sentença determinou o repasse imediato do acumulado, em virtude da reserva de contingência para superávit – o que totalizaria hoje, aproximadamente, R$ 1,65 bilhão –, além da transferência dos recursos dos anos a partir da sentença. O presidente do STJ esclareceu, porém, que os antigos valores referidos nos autos originários, conforme extraído da documentação juntada, são muito elevados. Explicou que, nesse caso, o contingenciamento de despesas serve como controle de gastos e de manutenção de metas econômicas por parte da União, viabilizando outras despesas, indispensáveis à sociedade e à solidez da economia pública.

“Por outro lado, além de os valores aqui discutidos serem elevados, há, sem qualquer dúvida, a possibilidade de efeito multiplicador, tornando-se comuns demandas propostas com o objetivo de evitar indispensável contingenciamento de despesas por parte da União”, observou Cesar Rocha.

Em seu pedido, a União sustentou a ocorrência de grave lesão à ordem e à economia públicas, argumentando que a decisão privilegiou as normas contidas no Código de Trânsito em detrimento do “nefasto impacto da decisão nas contas públicas”, afirmou. Argumentou, ainda, quanto à importância da política de superávit primário e quanto à necessidade de contingenciamento de recursos vinculados para o cumprimento da citada política.
http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=94179
Coordenadoria de Editoria e Imprensa
E os 100 mortos por dia e 400 feridos pelo trânsito no Brasil que se contentem com o superavit primário! Absurdo!


Cristina Baddini Lucas

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Plantas recomendadas pela NASA




Quem não quer respirar um ar mais puro? Qualquer cidadão afirmaria sem pestanejar que ar poluído é um problema bastante desagradável no dia-a-dia urbano. Enquanto esperamos medidas governamentais ou novas tecnologias que solucionem a situação, nos limitamos a medidas como andar de bicicleta e usar mais transportes coletivos.Se, mesmo assim, você ainda tem a sensação de que o ar que respira não é nada como aquele da fazenda, longe de qualquer poluição da cidade, há uma nova solução.
Segundo pesquisas da NASA (agência espacial americana), que sempre procura novas formas de purificar o ar de suas estações espaciais, algumas plantas são capazes de retirar do ar, além do CO2, outras substâncias prejudiciais à saúde, como o benzeno e o formaldeído.Algumas das plantas indicadas pela NASA são:Filodendro (philodendron scandens)Pau-d’água (dracaena fragrans)Hera (hedera helix)Paulistinha (chlorophytum comosum)Lírio-da-paz (spathiphyllum mauna loa)Café-de-salão (aglaonema modestum)Fícus-benjamim (ficus benjamina)Palmeira-bambu (chamaedorea seifrizii)Espada-de-são-jorge (sansevieria trifasciata)Confira a fonte: Revista Época Negócios
Cristina Baddini Lucas

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Justiça barra exigência de rastreador de veículos


São Paulo (AE) - A Justiça Federal voltou a barrar norma determinando que todos os veículos saiam de fábrica com equipamentos antifurto e de monitoramento, os chamados rastreadores. Uma liminar do juiz Douglas Camarinha Gonzales, da 7ª Vara Federal de São Paulo, considerou nula a nova portaria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que previa a obrigatoriedade dos equipamentos, mesmo sem a permissão do comprador.
A medida já havia sido alvo de outra resolução das autoridades do trânsito, também derrubada por uma liminar do mesmo magistrado.A decisão atual é resultado de uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo. O órgão questionou o teor da nova portaria editada pelo Denatran - após a derrubada da primeiro medida -, que havia trocado a denominação “rastreador” por “localizador” de veículos e determinou que as montadoras instalassem em um único equipamentos os mecanismos antifurto e rastreadores.
Assim como em sua primeira decisão, o juiz determinou que os equipamentos sejam instalados separadamente.Para o MPF, as medidas que preveem a obrigatoriedade da instalação dos equipamentos podem fazer com que as pessoas sejam monitoradas 24 horas por dia, mesmo que os donos dos carros escolham por não instalar os sistemas. A primeira vez que as autoridades de trânsito tentaram implementar os mecanismos rastreadores foi por meio da Resolução 245 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho de 2007
O texto determinava que a partir de agosto deste ano os carros importados e nacionais deveriam ter os equipamentos. Uma outra portaria do Denatran regulamentou a norma.Ambas as medidas tiveram barrados os pontos relativos aos rastreadores por uma liminar em abril deste ano, do mesmo juiz da 7ª Vara Federal. Na ocasião, o magistrado considerou que as medidas violavam a privacidade dos motoristas e institucionalizavam a venda casada de dois equipamentos de segurança.AE
O poder da Anfavea
O rastreador somente seria obrigatório se a ANFAVEA permitisse. O curioso é que o MPF conseguiu a liminar e a ANFAVEA não irá se pronunciar para não ficar mal na foto com o DENATRAN. Esse mundo político!
Vamos pensar pela lógica: se o localizador deve ser obrigatório, ainda que algumas pessoas não queiram, também deveria ser obrigatório o acendedor de cigarros, ainda que muitas pessoas não fumem.
É só uma quetão de tempo. Daqui a alguns anos vai ser a coisa mais normal do mundo.
Cristina Baddini Lucas

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fim dos fretados não melhorou o trânsito




Mais cansaço, menos dinheiro no bolso e muito tempo perdido no trânsito. Assim ficou a vida de, pelo menos 250 mil pessoas depois que entrou em vigor a portaria do prefeito Gilberto Kassab que restringe a circulação de ônibus fretados em São Paulo. Os fretados eram responsáveis por 2% dos deslocamentos na região metropolitana, quatro vezes a demanda dos táxis, por exemplo. O governo esperava retirar 1.300 veículos-650 pela manhã e 650 à tarde, do minianel viário definido agora como Zona Máxima de Restrição a Fretados (ZMRF).

O Grande ABC teve sérios problemas

Para chegar em muitos locais os usuários do ABC tem de descer no Terminal Sacomã e usar o transporte público, ou optar por carro próprio. Com a restrição os passageiros ficaram muito longe de onde trabalham, alguns tem de pegar várias conduções. E ainda tem pessoas que não estão conseguindo pagar o fretado mais o transporte público.

Prova de incoerência

Entre os principais problemas dos fretados estavam as paradas desordenadas para embarque/desembarque em vias saturadas e a existência de muitos veículos e rotas clandestinas, sem autorização do município. O que polui mais? 1 ônibus ou 40 carros? O que causa mais trânsito? 1 ônibus ou 40 carros? É mais fácil colocar filtros de emissão de poluentes em 1 ônibus ou em 40 carros?




O ônibus fretado sempre teve a imagem de ser um serviço adotado apenas por pessoas de alto poder aquisitivo. A pesquisa Origem/Destino do Metrô, porém, apontou queda na renda média do usuário do serviço entre 1997 e 2007. Esta medida prejudica também os não-usuários de fretado, pois serão milhares de pessoas e carros a mais brigando por espaço nas ruas, ônibus e metrô. Ao contrário de resolver o problema da poluição com a retirada dos ônibus, houve um agravamento do problema. Além do aumento dos carros, outro impacto foi juntarem quatro ou cinco pessoas e alugarem uma van, o que teve um impacto muito maior no trânsito do que os ônibus. O trânsito na Grande São Paulo piorou!




SÃO PAULO -Estadão


A Secretaria Municipal dos Transportes errou na projeção que fez sobre o crescimento na demanda de passageiros nas estações da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), após a restrição de ônibus fretados numa área de 70 km² da capital paulista. Os números projetados ficaram muito abaixo do que foi registrado pelas duas companhias de transporte.Embora a Prefeitura negue que mais carros tenham ido para a rua após a restrição, os índices de congestionamento apontam uma cidade mais engarrafada. O mês de setembro teve média de 71,3 km de lentidão nos dias úteis, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). No mesmo período de 2008, a CET havia registrado média de 65 km. Já agosto foi atípico, por causa do adiamento no início das aulas com a gripe suína - o que contribuiu para haver menos veículos nas ruas. Mesmo assim, a CET registrou média de 63,9 km de engarrafamentos, ante 69 km no mesmo mês de 2008.

CRÍTICAS

"Essa restrição não teve fundamento. Quem tinha o conforto de um fretado não vai usar trem mesmo. Além disso, quem deixou o fretado passou a andar de carro. O resultado a gente vê todos os dias: são engarrafamentos cada vez mais insuportáveis", critica o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), da Comissão de Transporte da Assembleia Legislativa.Vanessa Giedre de Andrade Cheachiri, vendedora de software, é o típico exemplo de usuário de ônibus fretado que migrou para o carro particular após a restrição, contribuindo para aumentar os congestionamentos. "Não valia mais a pena usar fretado. Pagava mensalmente o ônibus e tinha de gastar também com o metrô", reclama ela, que utilizou os coletivos fretados por cinco anos para ir de casa, em São Bernardo do Campo, até a Avenida Paulista, na capital, onde trabalha.Além do gasto, segundo Vanessa, o tempo de viagem no retorno para casa, no fim do expediente, aumentou. "Eram duas linhas da empresa que eu usava que vinham da Paulista para o ABC. Uma delas foi cancelada porque os passageiros optaram por usar o carro próprio, em vez de fretado e metrô. Então, juntaram as pessoas num ônibus só e a linha ficou mais extensa", conta. Com relação à entrada de passageiros no metrô, a Prefeitura estimava que a Estação Parada Inglesa da Linha 1-Azul fosse receber 7 mil passageiros a mais nos dias úteis, que desceriam de ônibus fretados no terminal e ingressariam no sistema sobre trilhos. Mas, segundo a companhia, antes do dia 27 de julho, data em que passou a vigorar a restrição, a média de entrada de passageiros na Parada Inglesa era de 15.953 pessoas, ante 15.931 após a restrição, uma diminuição de 0,14%. Também houve variação negativa na Estação Brás da Linha 3-Vermelha (0,9% ou menos 114 passageiros, em relação aos 12.694 do mês anterior).Segundo o Metrô, o período medido também leva em consideração variáveis como o prolongamento das férias escolares de meio de ano. "Por conta disso, não é possível atribuir à restrição de circulação dos fretados a redução na entrada de passageiros", informou a companhia.De acordo com a Associação das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Fretamento do Estado (Assofresp), desde o início da restrição aos fretados o número de ônibus que faziam as linhas da zona leste da capital para as Avenidas Faria Lima, Luís Carlos Berrini e Paulista foi reduzido em 50%, por falta de passageiros. "Tínhamos 450 linhas diárias", diz o diretor da Geraldo da Silva Maia Filho.
Eduardo Reina
Estadão
Cristina Baddini Lucas

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Planejamento urbano ganha toques “verdes”


Cidades brasileiras buscam projetos sustentáveis
O Brasil entrou firme na tendência das construções verdes. Nos últimos anos houve um crescimento expressivo no número de empreendimentos que adotam princípios de sustentabilidade, como reúso de água e eficiência energética. Atualmente, existem 123 projetos na fila para receber o selo Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental), concedido a projetos que se encaixam nesse perfil. Há dois anos, não passavam de 20.
Agora, a tendência das construções ecológicas está extrapolando os empreendimentos isolados e chegando ao planejamento urbanístico. O Brasil acaba de aderir ao movimento Transition Towns, ou Cidades da Transição, uma rede de mais de 2 mil cidades que pretende criar soluções de planejamento urbano com foco em sustentabilidade.
No Brasil, as cidades de Serra (ES), na região metropolitana de Vitória, e os bairros de Granja Viana, em Cotia (SP), e Vila Mariana, na capital paulista, aderiram ao movimento. “A ideia é redesenhar o espaço urbano de modo que atenda às novas demandas geradas por questões como o aquecimento global e o fim da era do petróleo abundante e barato”, diz May East, diretora do Gaia Education, programa ligado às Nações Unidas e que tem como objetivo disseminar o urbanismo sustentável.



Brasileira, May - ex-integrante da banda de rock Gang 90 & as Absurdettes, que fez sucesso no Brasil na década de 80 - vive há 18 anos na ecovila Findhorn, na Escócia, considerada um modelo de comunidade sustentável. “Conseguimos reduzir pela metade nosso impacto sobre os recursos naturais em relação à média da Grã-Bretanha. E isso sem nos sentirmos mais pobres”, diz May.
Entre os pilares da vida em Findhorn está o incentivo à economia local - cerca de 40 negócios foram criados, ao longo dos anos, para suprir as necessidades da comunidade. Parte dos alimentos consumidos também são cultivados na região. “Isso reduziu a necessidade de deslocamentos dos moradores e, como consequência, as emissões de poluentes dos veículos”, diz. O reaproveitamento de materiais chegou até a construção das casas: muitas delas usam como estrutura barris das destilarias de uísque locais.


Segundo May, a formação de comunidades sustentáveis pode se dar em áreas urbanas e rurais. Um exemplo é o condomínio Beddington Zero Energy Development, em Londres, que é autossuficiente em energia, gerada por placas solares fotovoltaicas.

BOLHA

No Brasil, o movimento das cidades de transição já começa a chamar a atenção da iniciativa privada. A Alphaville Urbanismo, responsável pelos loteamentos de alto padrão em regiões metropolitanas, está apoiando o movimento. “Estamos trabalhando em projetos urbanísticos que estejam em sintonia com esse modelo de transição. É preciso evitar a formação de ‘bolhas’ de qualidade de vida”, diz Monica Picavea, diretora da Fundação Alphaville.
A entidade criou um centro de educação para a sustentabilidade na cidade de Barueri (SP), onde dissemina os preceitos da arquitetura sustentável para os loteamentos. Também lançou uma premiação voltada a estudantes de engenharia e arquitetura, o Prêmio Alphaville de Urbanismo Sustentável, para estimular a criação de projetos com esse perfil.
Andrea Vialli
Fator News
Cristina Baddini Lucas


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Qual é o impacto ambiental das nossas atividades diárias



Pegada de Carbono

É o impacto ambiental do consumo pessoal de cada um de nós, ou seja, o gasto de eletricidade, combustível do deslocamento de carro, de avião etc.Em Curitiba, 2 de outubro, no último dia do Congresso da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) 80 pessoas plantaram árvores nativas no campus da Universidade Positivo para reflorestar a mata ciliar do córrego local por conta da preocupação com a pegada de carbono produzido pelo evento.
Como funcionaO aquecimento global é uma realidade. A temperatura média da atmosfera está subindo e essa mudança provoca imenso transtorno no planeta; as calotas polares derretem, o nível dos mares sobe e ocorrem inundações. O aquecimento global aumenta a intensidade das tempestades e cria tornados e outros fenômenos climáticos.O Sol aquece a atmosfera da Terra todos os dias. Esse calor chega à superfície do planeta, bate e volta para o espaço. Parte dele fica presa. É bom, mas isto se torna um problema quando muito calor permanece na atmosfera.Um dos elementos que mais prendem calor na atmosfera da Terra é o carbono, especificamente na forma de dióxido de carbono. E isso ocorre por causa de nossas atividades. Quando o petróleo, gasolina, diesel e gás natural são queimados, o carbono é lançado na atmosfera. Portanto, quando viajamos emitimos carbono.As árvores entram na história porque absorvem o carbono e devolvem para nós na forma de oxigênio. Porém, cada vez que cortamos mais árvores para fabricar papel, móveis ou quando abrimos clareiras para criar gado, reduzimos a ajuda natural para retirar o carbono do ar.
Pegada verdeOs cientistas desenvolveram métodos para calcular a quantidade de carbono que cada pessoa utiliza no dia a dia. E, ao computar essa contribuição individual, é possível escolher maneiras de neutralizá-la. Cada um quilômetro que voamos emitimos 180 gramas de dióxido de carbono. Então, quem viajou 5.000 quilômetros produziu quase uma tonelada de dióxido de carbono.Quem tem um carro pequeno e roda até 12 quilômetros por litro emite mais de 2 quilos de dióxido de carbono por litro de gasolina usado. É só fazer as contas quanto emitimos ao longo de um ano. E com a eletricidade emitimos em média 600 gramas de dióxido de carbono por kWh. O objetivo é chegar o mais perto possível do nível de emissões zero.É claro que não conseguimos zerar as emissões de mais de 1.000 pessoas viajando, mas já foi um bom começo a simples preocupação com as emissões do evento realizado. Se todos agissem assim, salvaríamos o planeta. Há muitas maneiras de ser ecologicamente correto que não demandam grande investimento de dinheiro nem tempo ou esforço. Os voos de curta distância emitem muito mais carbono por quilômetro, graças ao alto volume de energia necessário para a decolagem e aterrissagem. Portanto, em linhas gerais, para viagens até de 1.000 quilômetros, opte pelo carro, só a partir disso pense no avião. Penso que todos devemos nos colocar uma cota de carbono dentro da qual podemos nos virar para viver. Só assim poderemos fazer nossas escolhas e compensações com a consciência limpa e tranquila.
Coluna publicada hoje no Caderno Setecidades, do DGABC
Cristina Baddini Lucas